Lavouras dos EUA dormem secas e acordam “molhadas” e detonam as cotações
Grãos sentem a instabilidade climática, agora sob chuva e menos calor nos EUA (Imagem: REUTERS/ Agustin Marcarian
Que o mercado futuro de grãos vai comprar e vender clima nos próximos dois meses não restava dúvidas, até que consolide o desenvolvimento das lavouras dos Estados Unidos, mas a instabilidade nas previsões está pior que a instabilidade do tempo.
Se foi erro ou não do NOAA (serviço oficial de meteorologia), nesta terça (6) grande parte das zonas produtoras do país acordaram com estimativas de menor intensidade do calor e chuvas para os próximas dias.
E detonaram até aqui as cotações.
E voltaram para baixo dos US$ 14 o bushel, na soja, e menos de US$ 7 o milho, ao redor das 13h50 (Brasília). Respectivamente, recuam entre 90 e 89 pontos, em torno de menos 6%, nos contratos mais próximos da soja, de US$ 13,61 e 13,43; e aproximadamente menos 8%, ficando entre US$ 6,52 e US$ 5,52.
No final de semana, e até o feriado de ontem (comemoração da Independência, que foi dia 4), o clima era de calor e baixa umidade, aliás, como vinha sendo predito há dias.
As cotações sentem, agora, a menor pressão sobre as condições de qualidade e produtividade das lavouras de soja e milho.
Até que o clima mude e as previsões acertem – ou errem.
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