Excedentes da cessão onerosa podem representar 56% da produção de partilha até 2030, diz PPSA

Petróleo

O estudo previu ainda investimentos de 164 bilhões de dólares nos 19 contratos de partilha até 2030 (Imagem: REUTERS/Vasily Fedosenko)

A produção de 💥️petróleo dos volumes excedentes da cessão onerosa deverá atingir 4 bilhões de barris até 2030, ou o equivalente a 56% do bombeamento da 💥️commodity em regime de partilha no 💥️Brasil, apontou nesta quarta-feira a estatal Pré-sal Petróleo (PPSA).

O cálculo considerou os dois contratos de volumes excedentes já assinados de Búzios e Itapu, além de outros dois que serão ofertados em dezembro em um novo 💥️leilão, chamados Sépia e Atapu, explicou a PPSA, responsável por representar a União nos contratos sob regime de partilha de produção.

No total, a produção estimada para o regime de partilha no período, considerando outros 15 contratos existentes, somará mais de 7 bilhões de barris.

A projeção foi apresentada pelo presidente da PPSA, Eduardo Gerk, a investidores estrangeiros durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Texas em Houston, em paralelo à Offshore Technology Conference (OTC, na sigla em inglês).

O levantamento também apontou que a União terá direito a uma produção superior a 900 milhões de barris de petróleo, ao longo da década, sendo 43% referentes aos quatro contratos de volumes excedentes da cessão onerosa.

A comercialização da parcela da União será realizada pela PPSA.

O estudo previu ainda investimentos de 164 bilhões de dólares nos 19 contratos de partilha até 2030.

Metade dos recursos deverá ser aplicada pelos consórcios de Búzios, Itapu, Sépia e Atapu, que investirão em poços (44%), equipamentos subsea (30%) e FPSOs (26%).

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