Bolsonaro comemora queda do dólar após nota para amenizar crise
O dólar à vista encerrou em baixa de 1,80%, a 5,2277 reais, maior queda percentual diária desde 24 de agosto passado (-2,25%) (Imagem: Facebook/Jair Bolsonaro)
O presidente 💥️Jair Bolsonaro comemorou nesta quinta-feira a forte queda do 💥️dólar (💥️USDBRL) ante o real após a divulgação de uma nota assinada por ele encarada por agentes do mercado como uma tentativa de pacificação dos ânimos após um acirramento nos atos do 7 de Setembro.
Na transmissão semanal por 💥️redes sociais desta quinta, o presidente disse esperar que a tendência do mercado se repita na sexta-feira, e lembrou o impacto do câmbio sobre o preço dos 💥️combustíveis.
Bolsonaro confirmou ter tomado a iniciativa de entrar em contato como ex-presidente 💥️Michel Temer, que o ajudou a redigir a nota, na qual o presidente afirmou que pessoas no poder não têm o direito de “esticar a corda” a ponto de prejudicar a vida dos brasileiros e sua economia, e que nunca teve a intenção de agredir quaisquer dos Poderes.
Pouco depois da divulgação do documento, o dólar despencou ante o real já na reta final dos negócios no mercado à vista.
O dólar à vista encerrou em baixa de 1,80%, a 5,2277 reais, maior queda percentual diária desde 24 de agosto passado (-2,25%).
Na mínima da sessão, atingida após a divulgação da nota do presidente, a moeda tocou 5,222 reais (-1,91%). Pouco antes de o documento vir a público (por volta de 16h30), a moeda estava em queda de apenas 0,31%, a 5,3072 reais.
Na live desta quinta-feira, o presidente explicou ainda, dirigindo-se aos espectadores, que quer fazer a coisa certa e que, por isso mesmo, não atendeu a pedidos de uma resposta imediata a palavras “duras” como a do presidente do 💥️Supremo Tribunal Federal (STF), 💥️Luiz Fux.
No dia seguinte aos protestos de 7 de Setembro Fux afirmou que o descumprimento de decisões judiciais configura crime de responsabilidade.
Nas manifestações ocorridas na terça-feira, Bolsonaro desferiu ataques a ministros STF e ao 💥️Tribunal Superior Eleitoral (TSE), além de anunciar que não irá mais cumprir decisões judiciais do ministro do STF Alexandre de Moraes.
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