Kuroda diz que práticas trabalhistas do Japão mantêm pressões salariais sob controle
“Em contraste, a demanda no Japão não se recuperou tão rapidamente quanto nos EUA”, disse Kuroda (Imagem: Crédito obrigatório Kyodo/via REUTERS)
As 💥️empresas japonesas não têm necessidade urgente de aumentar os salários porque elas mantiveram os 💥️empregos durante a crise econômica da pandemia no ano passado e, portanto, não precisam preencher as vagas de 💥️emprego tão rapidamente quanto as empresas norte-americanas, disse o presidente do 💥️banco central do Japão, Haruhiko Kuroda.
O aumento na demanda desencadeado pela reabertura da 💥️economia dos 💥️Estados Unidos e as dispensas de empresas norte-americanas para lidar com o impacto inicial da pandemia têm causado recentemente sérios gargalos e escassez de mão de obra no país, disse Kuroda nesta quarta-feira.
Isso fez com que as empresas norte-americanas aumentassem os salários para garantir pessoal e elevassem os preços de bens e serviços para conter o excesso de demanda.
“Em contraste, a demanda no Japão não se recuperou tão rapidamente quanto nos EUA”, disse Kuroda em uma reunião online da Conferência Empresarial Japão-EUA.
As empresas japonesas permaneceram com seu costume de manter os empregos e, em vez de dispensar, manter os salários baixos para enfrentar a crise gerada pela pandemia.
Como resultado, as restrições do lado da oferta no 💥️Japão não foram tão severas quanto nos EUA, razão pela qual não houve “necessidade urgente” de as empresas aumentarem os salários e os preços, disse ele.
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