Chingari, plataforma concorrente do TikTok, planeja lançar “token social”

A startup indiana planeja usar os fundos para continuar desenvolvendo a infraestrutura para seu token $GARI (Imagem: Freepik/macrovector)

Chingari, uma plataforma indiana de compartilhamento de vídeos, anunciou nesta sexta-feira (8) que arrecadou US$ 19 milhões em financiamento de risco e planeja lançar seu próprio token social, $GARI, no blockchain Solana (SOL).

Republic Crypto, Galaxy Digital, Alameda Research, Solana Capital, Kraken, Blackpine, NGC, Coinfund, LD Capital, Borderless Capital, AU21, Cultur3 Capital, Long Term Ventures, Afton Capital, CSP DAO e outras 15 empresas participaram da rodada de investimentos da Chingari.

A startup indiana planeja usar os fundos para continuar desenvolvendo a infraestrutura para seu token $GARI, o qual permitirá aos usuários da plataforma estabelecer uma “vitrine” de comércio on-line para seus produtos materiais, tokens não fungíveis (💥️NFTs) ou, ainda, para receberem pagamentos diretos dos fãs.

Usuários receberão tokens $GARI se compartilharem ou assistirem a conteúdos na plataforma, disse Sumit  Ghosh, CEO da Chingari, ao The Block.

Esses tokens poderão ser usados para desbloquear um conteúdo especial do criador ou para pagar por uma chamada de vídeo ou de voz com o criador. Além disso, os usuários poderão usar $GARI para comprar ou vender vídeos na plataforma – os quais serão transformados em NFTs no blockchain Solana.

“O futuro da plataforma está nas mãos de seus criadores”, disse Ghosh em uma declaração.

“Por um lado, temos um imenso potencial de talentos que precisa ser aproveitado e recompensado por uma quantidade adequada de monetização. Por outro lado, enquanto o setor cripto está passando por uma rápida expansão na Índia, o token $GARI deverá torná-lo popular. Estamos fundindo os dois por meio de estratégias robustas e pela incorporação dos avanços de uma das indústrias mais promissoras”, acrescentou ele.

Atualmente, Chingari conta com mais de 80 milhões de usuários. A plataforma ajudou a preencher o espaço desocupado da área de compartilhamento de vídeos curtos, quando o Ministério de Eletrônica e Tecnologia da Informação proibiu o popular aplicativo TikTok, o qual, em junho deste ano, tinha mais de 1 bilhão de usuários.

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