“A venda é o combustível”: Luiza Trajano, da Magazine Luiza, fala sobre negócios e inovação
Luiza Trajano contou sobre o desenvolvimento da e-commerce, a importância das lojas físicas, ESG e seu desejo por gerar empregos & Imagem: Wikimedia Commons
💥️Luiza Trajano, empresária e a segunda mulher mais rica do país, segundo a Forbes, está sempre nos holofotes. Em setembro, a principal acionista e presidente do Conselho de Administração da 💥️Magazine Luiza (MGLU3), entrou para a lista das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2023, da revista americana Time.
Diante de tudo que conquistou, ela mantém sua postura humilde e batalhadora no dia a dia e se dedica em compartilhar a sua experiência e participar de iniciativas em prol da sociedade brasileira.
Em participação no podcast 💥️Mesa Pra Quatro, Luiza contou que gosta de apoiar o empreendedorismo, incentivando empresas de menor porte, especialmente aquelas com mulheres na liderança.
✅“Gosto de trabalhar com pequenas e microempresas, não ficar só nos holofotes das grandes”, destaca Luiza Trajano.
💥️Confira a participação de Luiza Trajano no Mesa pra Quatro #17, apresentado por Dan Stulbach, Teco Medina e Caio Mesquita.
Luiza Trajano também falou no Mesa Pra Quatro sobre as mudanças em políticas empresariais, agora que as melhores práticas ESG (Environmental, Social and Corporate Governance & em português, Meio Ambiente, Social e Governança Corporativa) estão cada vez mais reconhecidas pelo mercado financeiro. Ela conta que tem recebido muitos convites para palestras sobre o assunto, pois agora as companhias não têm mais a opção de quererem ou não se adaptarem aos parâmetros & é um caminho sem volta.
Outro ponto abordado no bate papo é que Luiza Trajano, a Magalu defende a importância da experiência nas lojas físicas, apesar dos avanços da plataforma digital. Ela chegou a comentar que em 2013, na National Retail Federation (NRF), grande feira de varejo dos Estados Unidos, tudo o que se falava era do fim das lojas físicas. “Na época, levaram a loja física para o hospital e enterraram”, comenta. Segundo ela, a Magalu prosseguiu fortalecendo suas lojas e algum tempo depois a decisão se demonstrou mais do que acertada: Amazon e Alibaba, que nasceram digitais, resolveram adotar o meio físico.
Agora, durante a pandemia, ela conta que a família precisou vender parte de suas ações para capitalizar a empresa. Sempre rígidos com o fluxo de caixa, ela conta que foi a primeira vez que tiveram capital de giro e, mesmo após a venda, continuam detendo a maior participação da companhia.
Luiza Trajano, uma mulher política
Apesar de nunca ter se filiado a nenhum partido, Luiza se descreve como política. Conselheira do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), ressalta que participou dos movimentos políticos para fortalecer o varejo e de ações geradoras de emprego. “Para mim o mais importante que eu posso fazer pelo Brasil é gerar emprego,” ela conta.
No campo da filantropia, Luiza tem costume de visitar áreas no sertão nordestino há mais de 6 anos e conta que conhece a realidade difícil que algumas pessoas vivem. “Eu sei o que é não ter água e não ter oportunidade. Eu não vivo numa redoma de vidro”, desabafa, mencionando que participa das ONGs Amigos do Bem e Rendeiras.
Nas expansões das suas lojas físicas, ela relatou ter contato com muitas pessoas que estavam em busca de emprego para poder comprar comida e como conseguiu ajudar no acesso de municípios carentes à vacinação, por meio da ONG Unidos pela Vacina.
A empresária lidera o grupo Mulheres do Brasil, que é uma organização apartidária, que estimula a atuação feminina na construção de um país melhor. O objetivo é fomentar políticas para combater as desigualdades de gênero, raça e condição social.
💥️Conheça mais sobre a história da e-commerce e sua fundadora, Luiza Trajano, no Mesa Pra Quatro #17!
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