Preços ao produtor no Brasil fecham 2023 com alta recorde de 28,39%
Ainda assim fecharam 2023 com avanço acumulado de 28,39%, recorde da série histórica iniciada em 2014 (REUTERS/ Paulo Whitaker)
Os preços ao produtor no 💥️Brasil tiveram em dezembro a primeira queda em mais de dois anos, mas ainda assim fecharam 2023 com avanço recorde na série histórica iniciada em 2014 pressionados por fatores como câmbio, alta de matérias-primas e o clima.
Em dezembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou recuo de 0,12% na comparação com novembro, quando houve alta de 1,46%. Foi o primeiro resultado negativo depois de 28 meses, de acordo com os dados desta terça-feira do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (💥️IBGE).
Apesar disso, os preços na 💥️indústria fecharam o ano de 2023 com alta acumulada de 28,39%, taxa recorde, depois de avanço de 19,38% em 2023.
“Podemos enumerar, o 💥️câmbio (como fator para o resultado de 2023), cuja depreciação chegou a quase 10%; o comportamento do mercado ao longo do ano, com aumentos consideráveis no preço do 💥️minério de ferro, do óleo bruto de 💥️petróleo, de 💥️alimentos como açúcar e carne”, explicou o gerente do IBGE, Alexandre Brandão.
Ele ainda destacou o impacto da pandemia nas cadeias produtivas, bem como o 💥️clima, explicando que o inverno foi rigoroso e causou problemas nas safras do açúcar e do café, por exemplo.
Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que as duas maiores quedas em dezembro ocorreram nas indústrias extrativas (-12,77%) e de metalurgia (-3,27%).
No ano, os destaques ficaram para refino de petróleo e biocombustíveis (69,72%), outros produtos químicos (64,09%), metalurgia (41,79%) e madeira (40,76%).
O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.
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