Mortes de civis perto de Kiev provocam comoção mundial; combates mudam para leste

Mortes de civis

Autoridades ucranianas disseram estar investigando possíveis crimes de guerra no local devido a mortes de civis no norte da Ucrânia (Imagem: REUTERS/Gleb Garanich)

A indignação se espalhou mundo afora nesta segunda-feira devido a assassinatos de civis no norte da 💥️Ucrânia, incluindo evidências de corpos amarrados baleados à queima-roupa e uma vala comum em áreas retomadas de tropas russas, enquanto os combates se intensificavam no sul e leste do país.

Taras Shapravskyi, vice-prefeito de Bucha, uma cidade a cerca de 40 quilômetros a noroeste de 💥️Kiev, disse que 50 dos cerca de 300 corpos encontrados após a retirada das forças do Kremlin no final da semana passada eram vítimas de execuções extrajudiciais realizadas por tropas russas.

Autoridades ucranianas disseram estar investigando possíveis 💥️crimes de guerra no local, descrição também usada pelo presidente francês, Emmanuel Macron. O Kremlin negou categoricamente quaisquer acusações relacionadas ao assassinato de civis na cidade.

A Reuters não pôde verificar independentemente o número de mortos ou quem foi o responsável.

Mas repórteres da Reuters em Bucha viram um homem estirado na beira da estrada, com as mãos amarradas nas costas e um ferimento de bala na cabeça. Uma vala comum em uma igreja permanecia aberta, com mãos e pés para fora da terra.

As fotos da destruição e das mortes de civis em Bucha pareciam levar os Estados Unidos e a Europa a novas sanções contra Moscou.

As imagens também devem ofuscar as 💥️negociações de paz entre a 💥️Rússia e a 💥️Ucrânia, previstas para ocorrer por videoconferência nesta segunda-feira, em meio ao cenário de bombardeios de artilharia no sul e no leste da Ucrânia, onde a Rússia diz que agora está concentrando suas operações após se retirar de Kiev.

A televisão ucraniana mostrou tanques de combustível fumegantes e caminhões de bombeiros perto da cidade portuária de Odessa, no Mar Negro. A Rússia disse que destruiu uma refinaria de petróleo usada pelos militares ucranianos.

Em Mariupol, outro município portuário estratégico do sul que está sob cerco e bombardeado há semanas, os restos de prédios residenciais e outros edifícios cercados por poeira de cimento branco e detritos dominavam o horizonte, de acordo com imagens da Reuters.

A Ucrânia diz que retirou milhares de civis nos últimos dias da cidade, um dos principais alvos da atual ofensiva da Rússia e cercada por áreas nas mãos de separatistas apoiados pela Rússia na região de Donbass.

A Ucrânia estava se preparando para o que seu comando militar disse ser cerca de 60.000 reservistas russos convocados para reforçar a ofensiva lá, enquanto a inteligência militar britânica também afirmou que tropas russas, incluindo contratados da empresa militar privada Wagner, estavam se movendo para o leste.

A Reuters não pôde confirmar de forma independente as alegações. Correspondentes da Reuters viram comboios de veículos blindados pertencentes às forças pró-Rússia perto de Mariupol.

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