Corte de tributo dá margem para empresário não reajustar preços, não é tabelamento, diz Guedes

Paulo Guedes

Em apresentação no Fórum de Investimentos Brasil, Guedes também disse não ter dúvida de que Europa e Estados Unidos entrarão em recessão econômica enquanto o Brasil começa a decolar (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

Reduções de tributos implementadas pelo governo dão margem para que preços não sejam reajustados a todo momento, mesmo que os custos subam, disse nesta terça-feira o 💥️ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, defendendo que não há ideia de tabelamento de preços no governo.

Em apresentação no Fórum de Investimentos Brasil, Guedes também disse não ter dúvida de que 💥️Europa e 💥️Estados Unidos entrarão em recessão econômica enquanto o Brasil começa a decolar.

Na última semana, o ministro da Economia e o presidente💥️ Jair Bolsonaro fizeram apelo a empresários para que comprimam margens de lucro neste ano com o objetivo de segurar a inflação.

“Aprovamos ontem no Senado a redução do ICMS, já tínhamos feito a redução do IPI. Quando você reduz o IPI e o ICMS, você está dando uma margem de folga, mesmo que os custos subam, para não ficar reajustando o preço toda hora, foi nesse sentido que eu falei, não tem nada a ver com tabelamento”, afirmou. “Quem congelou preço no passado tem esse fantasma na cabeça pelo desastre que causou na economia.”

Na apresentação, Guedes disse que o mundo vive mar turbulento que não deve melhorar tão cedo, ao contrário, com agravamento da situação econômica global.

Na avaliação do ministro, a inflação vai subir muito no exterior, vai haver recessão em economias avançadas e um cenário com bancos centrais subindo juros, bolsas caindo e muita crise.

Guedes ressaltou que tem afirmado a autoridades norte-americanas que os Estados Unidos estão atrás da curva de juros e “têm pouquissimo a ensinar” ao Brasil.

Ele voltou a dizer, porém, que a crise gera oportunidade para o Brasil, com o redesenho das cadeias globais de valor, que traz novas exigências de proximidade geopolítica e logística para relações entre países do Ocidente.

Depois de dizer que o governo vendeu ativos de distribuição de combustíveis da Petrobras, o ministro afirmou, sem dar detalhes, que agora é necessário quebrar o monopólio da estatal em transporte. Para ele, ao fim do processo, a Petrobras deve ficar limitada à atividade de extração de petróleo e poderá ser privatizada.

O ministro falou novamente que em eventual segundo mandato do presidente Jair Bolsonaro o governo criará um fundo com recursos provenientes da venda de ativos da União para financiar investimentos públicos e repasses sociais.

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💥️(Atualizada às 11:51)

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