Como fica o mercado de trabalho em caso de vitória de Lula ou de Bolsonaro?
(Imagem: Reprodução/Governo do Estado do Paraná)
As melhorias para os trabalhadores, tanto para os 💥️desempregados quanto para os que se encontram na 💥️informalidade, estão nos planos dos presidenciáveis.
💥️Jair Bolsonaro (PL) e 💥️Luís Inácio Lula da Silva (PT) – os dois candidatos mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto – se comprometem com esses temas em seus programas de governo.
Um exemplo são as 💥️propostas de melhorias para os trabalhadores de aplicativos, de transporte e os de entrega.
Segundo dados do 💥️Ipea (Instituto Nacional de Pesquisa Econômica Aplicada), 1,5 milhões de brasileiros têm como fonte de renda a atividade em aplicativos. Desses, a maioria ainda se encontra na informalidade.
O mercado de trabalho nacional
Francisco Levy, No dia 15 de setembro, o atual ministro da Economia, 💥️Paulo Guedes, falou em entrevista ao programa ✅A Voz do Brasil, sobre a geração de 💥️empregos no mercado formal e informal. Sobre o desemprego, Guedes 💥️afirmou que o Brasil deve fechar 2022 com a taxa de desocupação mais baixa dos últimos 15 anos – por volta de 8%. O ministro disse ainda que outra marca histórica foi atingida em 2022: pela primeira vez, o Brasil conta com 100 milhões de pessoas que estão empregadas. “Todos os setores, em todas as regiões, criaram empregos”, afirmou. Mas, existe um ponto que merece atenção, segundo o estrategista-chefe da Empiricus Investimentos. No Como alternativas para esse cenário, estão nos 💥️planos de Jair Bolsonaro (PL), caso seja eleito para um segundo mandato, centralizar esforços para políticas de formalização dos trabalhadores informais e na redução da taxa de informalidade. Veja na íntegra as propostas de Jair Bolsonaro (PL): Já o ex-presidente 💥️Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se eleito, tem em seu plano de governo a proposta de uma nova legislação trabalhista que agregue trabalhadores que atuem em aplicativos e de home office, além de trabalhadores domésticos. Desemprego e a precarização do trabalho e do emprego, incluindo os trabalhadores autônomos, também são pontos mencionados. Veja na íntegra as propostas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT): Ambos os candidatos citam ainda propostas voltadas para o 💥️empreendedorismo, para o mercado de trabalho e grupos como as mulheres e as pessoas com deficiências. Para Levy, mesmo com propostas que buscam combater o desemprego e a informalidade, cada um dos candidatos enfrentam particularidades. Se reeleito, o governo de Bolsonaro não trará tantas novidades para o mundo do trabalho. Já Lula, caso seja eleito, vai encontrar um 💥️Banco Central mais independente e uma política monetária apertada, o que gera dúvidas sobre como o governo petista irá lidar com isso, algo que não esclarece no plano de governo. No ambiente atual, tal imprevisibilidade gera desconfiança, diz o especialista que recorda que é “mesmo cenário de quando Lula foi eleito em 2004, [na época] ele foi duro com os juros”, afirma. Em 2004, 💥️Henrique Meirelles, então presidente do Banco Central, iniciou um ciclo de aumento de juros, com os juros básicos da economia brasileira subindo de 16% ao ano para 19,75% ao ano até maio de 2005, ou seja, uma elevação de 3,75 pontos percentuais. De acordo com a pesquisa de fevereiro de 2022 do Instituto Datafolha, 93% da população brasileira é favorável a uma mudança na legislação para incluir novas formas de 💥️trabalho, como a atividade via aplicativos, no sistema de Previdência Social. Ainda de acordo com o Datafolha, 3 em cada 5 entrevistados preferem o modelo de trabalho independente, no caso dos trabalhadores de aplicativos, do que a classificação de motoristas e entregadores como empregados das plataformas. Reverter o quadro da informalidade é um dilema, afirma Levy. De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada no final de agosto pelo IBGE, a quantidade de trabalhadores por conta própria foi de 25,9 milhões de pessoas, o que significa um crescimento de 1,3% em relação ao período anterior. O estrategista ainda ressalta que dentro desse quadro não são considerados os trabalhadores Pessoa Jurídica (PJ) e os Microempreendedores Individuais (MEIs), o que dificulta também. “Hoje a formalização do trabalho é muito custosa para o empresário”, diz. Uma alternativa possível, identificada pelo especialista, para a melhoria desse contexto é a flexibilização, visando a agilidade da formalização. Outro grande problema, segundo ele, é que a maioria das regras da CLT são da época de Getúlio Vargas, responsável pela consolidação dessas normas. Pauta importante para o cenário nacional, o mundo do trabalho é de interesse não somente para os políticos, visto que “a grande maioria [dos eleitores] quer ter seu emprego”. Mas, se tratando da capacidade de implementação, “o discurso eleitoral é mais animador, a implementação sempre é difícil, tem restrições, divergências, consenso que passam pelo congresso e pelo judiciário. Precisa ter uma aglutinação de interesses”, afirma. Para o especialista, os dois candidatos têm um interesse prático para a geração de empregos e na reversão do quadro de informalidade. “É um interesse nacional e os dois vão enfrentar a mesma dificuldade que é a escassez de recursos”. Mesmo assim, “qualquer um dos dois vai conseguir entregar menos que gostaria, mas tem espaço para melhorias”, diz Levy que complementa “não é sobre ficar olhando a curto prazo, mas sim para políticas sustentáveis a longo prazo que atraiam o investidor, porque é isso que gera emprego”. ✅💥️MONEY TIMES NAS ELEIÇÕES 2022! Assista à série especial com as propostas para a economia dos candidatos à Presidência da República! 💥️Siga o Money Times no Facebook!As propostas dos presidenciáveis
O que pensam os brasileiros
Alternativas para a conter a informalidade
A viabilidade das propostas
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