Hora de subir o preço? Defasagem dos combustíveis chega aos 10%

Frentista abastecendo carro em posto de gasolina

A Petrobras está evitando ao máximo elevar os preços antes do segundo turno das eleições. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O preço do 💥️petróleo no mercado internacional está subindo e a diferença em relação aos preços praticados aqui no 💥️Brasil está ficando cada vez maior. A defasagem dos 💥️combustíveis chegou aos dois dígitos.

De acordo com dados da Associação Brasileira Dos Importadores De Combustíveis (Abicom), o 💥️diesel é o mais impactado. O litro do combustível está 13% mais barato, o que significa que é possível elevar o preço em R$ 0,75.

Já a 💥️gasolina está defasada em 10%, com o litro R$ 0,36 mais barato do que em outros países.

Em seu relatório, a associação afirma que a ligeira alta no 💥️câmbio e as sucessivas altas da 💥️commodity as defasagens estão negativas e afastando-se da paridade de 💥️importação.

Necessidade de reajuste

A defasagem obriga que as refinarias reajustem os preços para não afetar o abastecimento nacional. No entanto, a 💥️Petrobras (💥️PETR3; 💥️PETR4) está evitando ao máximo elevar os preços antes do segundo turno das 💥️eleições.

Acontece que 💥️Jair Bolsonaro está usando a empresa como cabo eleitoral, já que as reduções promovidas pela estatal nos combustíveis auxiliaram na queda da 💥️inflação e isso está sendo usado em sua campanha eleitoral.

A prova disso é que a Petrobras não anuncia reajustes há 39 dias para a gasolina e 21 dias para o diesel, sendo que desde julho, os cortes eram anunciados, em média, a cada 15 dias.

A última vez que a companhia promoveu uma alta nos preços dos combustíveis foi em 17 de junho. Na época, o litro da gasolina subiu para R$ 4,06, enquanto o diesel avançou para R$ 5,61.

Tradicionalmente, o setor já espera altas de preço quando a Petrobras não se pronuncia por mais de 45 dias. Isso porque os estoques duram cerca de três meses e começa a chegar a hora de importar.

Mais caro na Bahia

E se a Petrobras não eleva o preço, outras empresas elevam. Na sexta-feira (7), a 💥️Acelen, empresa que administra a Refinaria Mataripe, anunciou um reajuste.

Na 💥️Bahia, a gasolina ficou 8,7% mais cara, enquanto o reajuste do diesel varia de 11,3% (S 10) a 11,5% (S 500).

De acordo com a companhia, os preços seguem os critérios do mercado, que levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, 💥️dólar e frete.

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