Black Friday: a experiência também importa
Na Black Friday, em meio a essa disputa por atenção, deve-se dar mais atenção à customização (Imagem: Agência Brasil)
Todos os anos, a cena se repete. Em novembro — ou, até mesmo, no final de outubro — as caixas de e-mail e os feeds das 💥️redes sociais são inundados por marcas anunciando promoções em massa. O que era 💥️Black Friday tornou-se, também, Black Week ou Black Month. Já faz parte do calendário do brasileiro: quem nunca aguardou esse mês para buscar o melhor preço em determinada compra?
Tão pontuais quanto as ofertas são as dúvidas dos consumidores. Afinal, valeu mesmo a pena esperar? Houve alguma redução significativa nos preços? Ou é tudo uma grande jogada de 💥️marketing que antecipa o Natal? Enquanto as 💥️marcas vestem-se de preto à espera da grande sexta-feira, uma avalanche de informações se acumula — e mais atrapalha do que ajuda a vida do cliente.
Afinal, de que adianta receber uma enxurrada de anúncios de produtos que eu não tenho interesse? Nessa equação, o preço é um ponto importante — mas não é o único.
Posso ser comprador de uma determinada loja de roupas, e se a mensagem que eu receber apresentar itens que fogem do meu estilo, tamanho ou do histórico de pesquisas, são altas as chances de eu estar perdendo meu tempo e querer descartá-la.
Já é tempo de uma abordagem diferente para a Black Friday
Se a data está consolidada no imaginário do consumidor, ela não precisa ser apenas um período do ano com grandes descontos. É preciso focar, também, na construção de uma experiência melhor para o usuário.
Na prática: uma experiência de compra que otimize o tempo do cliente. Que seja preditiva no que ele deseja adquirir. Que direcione o comprador a partir de seu comportamento. Que analise o histórico e sugira itens complementares.
E esse trabalho vai além da seleção de produtos. Enquanto marcas de todo o mundo focam no melhor preço, talvez a que mais se destacará será aquela que oferecer a maior conveniência ao freguês. Talvez a entrega mais rápida, ou a lista de compras mais inteligente.
Tudo isso é possível a partir da transformação digital. Marcas precisam reforçar o aprendizado de seus sistemas a partir de dados coletados na interação dos usuários a partir dos pontos de contato. E, é claro, os objetivos do negócio devem estar alinhados com essa dinâmica.
A Black Friday está aí. E, enquanto os anúncios e posts disputam quem oferece o percentual mais imperdível, é provável que o segredo do sucesso não esteja aí. Em meio a essa disputa por atenção, deve-se dar mais atenção à customização. O que, no fim das contas, é simplesmente ter o cliente no centro.
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