Tesouro Direto: Selic ou inflação? Veja qual o melhor papel para 2023

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Tesouro Direto: Para quem mira o curto prazo, títulos indexados à Selic são melhores, diz especialista (Imagem: Agência Brasil/Marcello Casal Jr)

O ano de 2023 traz boas perspectivas para os investimentos em 💥️renda fixa no Brasil, diz o especialista do Itaú Unibanco, Martin Iglesias. Isso porque surgirão possibilidades de juros reais em praticamente todos os tipos de ativos, passando pelos indexados à Selic a pré-fixados e inflação de curto e longo prazo.

Para investidores que miram o retorno no curto prazo, Iglesias afirma que o 💥️Tesouro Direto indexado à Selic surge como uma opção mais adequada. Hoje, a 💥️Selic está em 13,75% e o IPCA pouco abaixo de 6%, o que se traduz em ganhos acima da 💥️inflação, na casa de 6% depois de Imposto de Renda, caso não haja grandes variações.

O especialista alerta que pode ser que a Selic caia ao longo do ano, mas afirma que esse investimento ainda é o mais positivo para quem busca retorno logo em 2023.

Já para investidores com reserva de emergência ou de liquidez já constituída, os 💥️títulos de IPCA mais longos podem ser uma boa alternativa, visando retornos no longo prazo.

💥️Vantagens e desvantagens dos títulos Selic

O Tesouro Direto Selic tem uma “característica mais conservadora, praticamente sem volatilidade e com juros reais positivos”, destaca Iglesias, do Itaú.

As projeções do mercado indicam uma Selic ao final de 2023 na média de 13%, com inflação projetada de 5,70%, o que resultaria em juros reais também acima de 6%.

Apesar disso, a taxa provavelmente não será mantida nesses patamares por tanto tempo. Com isso, pode acontecer de os títulos indexados à Selic perderem na comparação com os juros reais dos títulos atrelados à inflação.

💥️Tesouro Direto: O que esperar dos títulos IPCA

Segundo o especialista do banco, em 2023, os títulos IPCA podem gerar rentabilidades com juros reais acima de 6% para horizontes mais longos de 10 ou 15 anos, por exemplo, “o que é algo muito bom”.

No entanto, ele afirma que é importante considerar que títulos indexados à inflação estão sujeitos a riscos de cenário macroeconômico e pode haver muita oscilação no dia a dia.

Além disso, esses títulos são mais sensíveis à situação fiscal do país, “o que pode provocar bastante volatilidade no curto prazo”.

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