Como ser um profissional extraordinário?
Tornar-se um profissional extraordinário é fazer o “a mais”, ou seja, aquilo que vai surpreender, antecipar e impactar; fazendo o bem a si mesmo e aos outros (Imagem: Pixabay/ ayushrao021)
💥️✅Por Gustavo Mançanres Leme*
Como já escrevi em colunas anteriores, na minha vida aprendi cedo (ainda bem), que fazer o “a mais” & ou seja, surpreender, antecipar e impactar & traz sempre ótimas consequências. E isto impulsionam nossas vidas e carreiras.
Por exemplo, se te pedirem a criação de uma planilha de Excel com base em alguns números, entregue gráficos. Se te pedirem gráficos, levem os mesmos já analisados e com relatórios.
Além disso, se te pedirem relatórios, acrescente algumas pesquisas de mercado junto a eles. Por fim, se te pedirem pesquisas de mercado, analise-as e, se possível recomende novos caminhos a seguir.
💥️O que é o EXTRA(ordinário)?
Estes exemplos que dei acima do fazer “a mais”, eram sempre evidenciados por um excelente CEO com que trabalhei há anos atrás. Ele sempre dizia: “a diferença do ORDINÁRIO e do EXTRAORDINÁRIO, está na palavra e nas atitudes que nos fazem entregar o EXTRA”.
Diante deste contexto do EXTRA e estimulado pelo enredo do maravilhoso filme 💥️Extraordinário, resolvi escrever esta coluna para refletirmos mais sobre como os profissionais poderiam inserir em suas rotinas diárias a prática de fazer o “a mais”, o EXTRA. Mais que isso, ampliar conhecimentos, elevar performance e gerar mais resultados.
O filme Extraordinário conta a história de Auggie, que nasceu com uma deformação facial de origem genética. Auggie já havia passado por 27 cirurgias e, devido à sua baixa autoestima provocada pela aparência, vivia sem sair da sua casa. Quando saia à rua, escondia o seu rosto utilizando um capacete de astronauta, que ganhou da irmã. Durante a infância, Auggie foi alfabetizado em casa pela mãe e professora, Isabel.
Em uma reviravolta da vida, os pais do garotinho decidem que chegou a hora dele encarar o mundo e o matriculam em uma escola. A vivência no ensino fundamental, como muitos sabem, pode ser cruel para as crianças. Na escola, Auggie teve de aprender a lidar com os olhares de estranheza de seus novos colegas, o sentimento de isolamento e o ✅bullying. Mas também foi ali que fez amizades que o ajudaram a sair do casulo, mostrando que sua real beleza estava por baixo daquele capacete de astronauta.
💥️Moral da história na vida profissional
Este filme apenas reforça algo que se vê todos os dias no mundo corporativo. O modelo educacional e mindset fixo (modelo mental fechado), faz muitas vezes valorizar mais a matemática e os idiomas, em detrimento das artes.
Com isso muitos profissionais escolheram e escolhem carreiras e formações, olhando muito mais sobre a ótica do sucesso 💥️financeiro, do que dos seus verdadeiros dons, da sua verdadeira arte. Com isso, deixam por baixo dos seus “capacetes de astronautas corporativos” & o mesmo que o Auggie usava no filme & o que realmente gostam, se divertem e fazem muito bem.
Deixam assim adormecidos o seu EXTRA, e vivem planos de vida e de 💥️carreira, muitas vezes desalinhados dos seus sonhos e dos seus verdadeiros potenciais.
Em um mundo onde as inovações e as mudanças estão super presentes, quem experimenta novas experiências têm maiores oportunidades de crescer na vida e na carreira. Portanto, ótimos profissionais devem deixar em casa os seus “capacetes de astronautas” e trazer para a vida corporativa mais da sua verdadeira arte, mantendo o curso das suas carreiras atuais ou planejando algum movimento mais brusco para se aproximar do que realmente fazem bem e gostam de fazer.
Ao meu ver, o potencial dos seres humanos e a capacidade de transformação deles são maiores quando entram em estado de FLOW. Ou seja, quando têm contato com a sua arte e o seu EXTRA.
E quando noto isso, acho fantástico. Por isso, não perca tempo, vá em busca daquilo que te faz bem e que fará bem aos outros & o seu EXTRA.
*✅Sócio e diretor da Tailor. É headhunter e estrategista de RH, além de conselheiro de administração e advisory de startups e mentor de carreiras. Tem grande experiência em processos de identificação de talentos, transformação cultural e turnaround de modelos de negócio. É autor do livro O acaso não existe.
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