Boi: demanda interna desconta mais o atacado e nem Indonésia, nem China, fazem verão
Pastos folgados deixam frigorífico com melhor oferta de boi terminado contra demanda fraca
A esperar novas quedas na carne bovina distribuída pelo atacado, o boi gordo deverá sofrer mais pressão.
A Agrifatto lembrou que quinta a carcaça casada de boi castrado recuou R$ 0,60 o quilo em São Paulo. Foi negociada a R$ 17,20.
Está-se falando de cortes com ossos, os de menor valor.
Se o varejo não aceitou os preços vigentes na quarta, mostra que o consumidor mantém controle sobre a carteira, mais rasa ainda na segunda quinzena de um mês contudo sempre mais penoso.
Na faixa de R$ 260 ficou mantido o boi gordo, entre Agrifatto e Scot Consultoria, mas cedeu no Cepea 0,73%, sempre num degrau acima de valorização, R$ 284,90.
Tem oferta de animal suficientemente folgada para dar conta do básico. Chuvas abundantes e pastos engordando os bois mais rápido do que se precisava para o período ruim.
Também não há empuxo vindo das exportações, de momento.
E as notícias de habilitações de 11 empresas exportadoras à Indonésia – 3 do Marfrig (MRFG3), 1 do Minerva (BEEF3) e mais 1 cada de Frigo e Mercúrio, entre os maiores -, além do fim da suspensão do JBS (JBSS3) de Mozarlândia à China, não dão peso nenhum no curto prazo.
Por sinal, China só deverá mostrar as caras depois de 10 de fevereiro. Até lá, feriadão do Ano Novo Lunar.
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