Construtoras têm dia animado com medida assinada por Lula; veja reação na Bolsa
Ações de construtoras têm mais um dia de alta, com destaque para MRV (MRVE3), em meio à volta do Minha Casa, Minha Vida (Imagem: REUTERS/Bruno Domingos)
As ações das empresas de 💥️construção civil fecharam em alta nesta quarta-feira (15) na 💥️B3, impulsionadas pelo retorno do programa habitacional 💥️Minha Casa, Minha Vida (💥️MCMV), após o presidente Luiz Inácio 💥️Lula da Silva assinar ontem medida provisória que determina a volta e a modernização do programa.
Conforme esperado, a formatação do programa no governo Lula enfatiza o atendimento a pessoas de baixa renda, que se encaixam na faixa 1. Quem surfa na onda do retorno do 💥️Minha Casa, Minha Vida são as construtoras de baixa renda.
As ações da 💥️MRV (💥️MRVE3) foram uma das que mais subiram no índice 💥️Ibovespa, encerrando o pregão em alta de 5,85%.
A construtora mineira ainda puxou a valorização de 💥️Cury (💥️CURY3) e 💥️Direcional (💥️DIRR3), que subiram 2,30% e 1,66%, respetivamente. A Tenda (💥️TEND3) fechou em alta de 3,42%, enquanto a💥️ Lavvi (💥️LAVV3) subiu 2,3%.
Minha Casa, Minha Vida anima construtoras
O 💥️Minha Casa, Minha Vida, rebatizado de programa 💥️Casa Verde e Amarela (💥️CVA) em 2023 pelo governo de Jair 💥️Bolsonaro, é oportunidade para brasileiros realizarem o sonho de ter a casa própria. Agora, o programa se torna o “pulo do gato” para construtoras em 2023.
Os analistas de real estate do 💥️Santander, Antônio Castrucci, Fanny Oreng e Matheus Meloni, avaliam que as empresas têm demonstrado sentimento positivo para este ano, refletindo a vontade do governo Lula de
impulsionar o programa. Destaque também para as melhorias adicionais de acesso ao crédito como a ampliação do 💥️FGTS consignado e do financiamento imobiliário de 420 meses.
Algumas mudanças do 💥️Minha Casa, Minha Vida já foram anunciadas pelo governo federal. Uma delas é a proposta de destinar 50% das unidades financiadas ou subsidiadas para a faixa 1 do programa, destinado às famílias com renda bruta de até R$ 2.640. Os subsídios nessa faixa variam entre 85% e 95%.
A meta do governo Lula é contratar 2 milhões de moradias até o fim do mandado em 2026. A previsão é de que o teto atual do valor do 💥️imóvel na faixa 1, de R$ 96 mil, seja ampliado.
A equipe econômica da 💥️Genial Investimentos acrescenta que os valores das unidades que serão habilitadas nessa faixa do 💥️Minha Casa, Minha Vida ainda não foram definidos e ficam a critério do 💥️Ministério das Cidades.
“As taxas de juros de cada faixa também não foram definidas, mas, a princípio, não devemos ver mudanças”, comenta.
Ações avançam com a volta do MCMV
Apesar de não ter interesse de atuar na faixa 1, as ações da 💥️MRV seguem surfando na onda da volta do programa, operando em alta ao longo do pregão pelo quarto dia seguido.
Segundo os analistas do Santander, as construtoras estão dispostas a voltar a operar na faixa 1 & mas só se a nova estrutura fornecer mais garantias em relação aos pagamentos.
“A Direcional está mais cautelosa no segmento médio/baixo padrão, principalmente, devido a preocupações associadas ao aumento dos custos de financiamento de hipotecas”, diz a equipe do banco.
A volta do 💥️Minha Casa, Minha Vida também deixa analistas animados com os papéis, sobretudo de Cury e Direcional.
A aposta é de que elas devem continuar tendo bons desempenhos após atravessarem a crise recente do setor, em função da pandemia de Covid-19 e da alta de custos, exibindo margens melhores.
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