OceanGate mantém anúncio de viagem em 2024 ao Titanic após implosão
De Nossa 28/06/2023 13h00 A embarcação Titan era até então o único submersível da empresa que realizava o percurso — ele pesava 10.432 kg, podia alcançar profundidades de até 4 mil metros e tinha até 96 horas de suporte de vida — como oxigênio — para uma equipe de cinco viajantes (um piloto, um "expert" e três turistas) a partir de 17 anos de idade. O preço desta aventura programada para durar oito dias e ver de perto os destroços do Titanic a 611 quilômetros da costa, a 3.800 metros de profundidade, era de US$ 250 mil ou cerca de R$ 1,2 milhão. A OceanGate já havia realizado duas expedições bem-sucedidas ao Titanic, em 2023 e 2022, e esta seria a terceira. No último verão, contudo, seu submersível também perdeu contato com a empresa em seu 6º dia nas águas. Na ocasião, estava a bordo um jornalista da emissora americana CBS, David Pogue. O repórter relatou que o problema operacional durou algumas horas, em que a comunicação — feita por mensagens de texto enviadas via satélite — foi interrompida, mas eventualmente todos retornaram em segurança à terra firme. Assista como é a expedição e a embarcação por dentro: A conexão entre terra e submersível é prestada pelo serviço de internet via satélite Starlink, da SpaceX, empresa de tecnologia aeroespacial de Elon Musk, também dono do Twitter. Nem Musk ou a Starlink se manifestaram a respeito do ocorrido. Quem não mergulha neste dia tem até o sétimo dia de viagem para ter a sua vez. A OceanGate estima que toda a descida leve cerca de duas horas, em que se encontram "formas alienígenas" no caminho. Nesta travessia, os viajantes são encorajados a ajudar o piloto do submersível com o monitoramento de sua posição, coleta de informações para o time de cientistas da empresa e, para quem preferir, assistir a um filme ou almoçar. De volta à embarcação, os exploradores podem revisar as filmagens do passeio, conversar com especialistas a respeito de possíveis descobertas realizadas na viagem ou observar baleias no último dia de trajeto rumo ao seu ponto inicial, a cidade portuária de St. John's. O site TMZ obteve acesso ao documento que viajantes assinavam antes do embarque nas expedições da OceanGate, eximindo a empresa de responsabilidade em caso de morte. No texto, o turista se compromete a assumir "total responsabilidade pelo risco de lesão corporal, deficiência, morte e danos à propriedade devido à negligência da [OceanGate] enquanto envolvido na operação". A declaração ainda frisa que seu submersível é "experimental" e não foi "aprovado ou certificado por qualquer corpo regulatório e pode ter sido construído com materiais que não foram largamente utilizados em submersíveis ocupados por seres humanos". A post shared by OceanGate Expeditions (@oceangateexped) Diante das mortes dos cinco tripulantes, o co-fundador e acionista minoritário da OceanGate, Guillermo Söhnlein, disse à Sky News na sexta (23) que seus executivos ainda "considerarão se a empresa sobreviverá" nas semanas seguintes à tragédia. Apesar de frisar que Rush um "engenheiro brilhante" e "consciente dos riscos", ele afirmou que "não é qualificado para responder" se a companhia será responsabilizada por negligência. 💥️Como era a viagem?
💥️Passageiros assinavam documento sobre riscos
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