Tannat, uma uva difícil que colocou o Uruguai no mapa-múndi do vinho
Em uma terra de gaúchos e churrasco, a tannat encontrou o lar perfeito no clima temperado e úmido do país e em seus habitantes, amantes da carne.
Com mais sementes que outras uvas, a tannat tem alto conteúdo de tanino adstringente, uma característica dominante que lhe deu nome e durante muito tempo foi considerada indesejável.
Mas acabou se revelando a bebida perfeita para acompanhar a carne bovina, símbolo da gastronomia local. O vinho tannat "casa muito bem com a carne", explica à AFP o enólogo Eduardo Boido, da vinícola Bouza, em Montevidéu. "Você come a carne, toma um Tannat para limpar a boca e volta a comer...", diz em meio a videiras recém-colhidas.
Uma amostra é colhida para verificar a densidade da bebida já nos barris da vinícola
Segundo Roger Corder, pesquisador e coautor de um estudo publicado em 2006 na revista Nature, o Tannat elaborado tradicionalmente é o "mais saudável dos vinhos".
O Tannat contém altos níveis de polifenóis, compostos com propriedades antioxidantes que se acredita que melhoram a saúde cerebral e protegem de doenças cardíacas. O Uruguai comemora o Dia do Tannat em 14 de abril, dia em que Harriague morreu, em 1894.
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