Múmias egípcias: estudo revela detalhes de como eram feitas
As substâncias encontradas foram identificadas como vindas de lugares tão longínquos como o Sudeste Asiático, o que revela como era ampla a rede comercial necessária para o processo de embalsamento.
💥️Receita desconhecida
Até agora, os cientistas haviam obtido informações sobre a mumificação sobretudo a partir de velhos textos em papiros, de historiadores gregos e das próprias múmias egípcias. Essas fontes indicavam que embalsamento era um processo complexo que envolvia diferentes misturas de óleos especiais, resinas e betume.
Porém, apesar de os cientistas serem capazes de determinar mais ou menos por que e onde algumas dessas substâncias eram usadas para embalsamar, eles não conseguiam fazer isso para todos os ingredientes. Os textos antigos até davam os nomes dos ingredientes, mas traduzir termos relacionados a velhas substâncias é algo desafiador. Assim, até hoje se debate a quais substâncias alguns nomes se referem.
Um dos sarcófagos encontrados mais recentemente sendo aberto
"Imagine uma impressão digital química do recipiente e cada ingrediente também tendo sua própria impressão digital", explicou outro autor, Stephen Buckley, professor de arqueologia na Universidade de York e na Universidade Eberhard Karls, em Tübingen, na Alemanha.
Basicamente, o processo separa os componentes e, então, encontra impressões digitais moleculares dos seus elementos, o que permite aos pesquisadores identificar a receita de embalsamento original, explica.
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