Orelha de elefante: regas, dicas e como cuidar desta suculenta
Além das espécies diferentes que levam o mesmo nome popular de Orelha de Elefante, existem ainda a Kalanchoe luciae variedade Fantastic e a Kalanchoe luciae variedade Oricula.
As cores das plantas estão suscetíveis às temperaturas de cada região e também do nível de insolação que atinge as folhas. Isso faz com que a Orelha de Elefante apresente tons que variam de verde claro a azulado ou amarelo com bordas avermelhadas. As bordas das folhas em tons avermelhados se intensificam quando a planta é cultivada sob sol pleno, principalmente durante o Inverno.
💥️Quando regar
As suculentas em geral possuem a capacidade de armazenar água nos seus tecidos e não é diferente com a Orelha de Elefante. Por isso, essa planta tolera bem os períodos de seca e é muito sensível ao encharcamento.
As regas devem ser espaçadas e feitas somente quando a terra estiver completamente seca, principalmente no inverno, quando as temperaturas são mais baixas.
Detalhe das folhas da Kalanchoe Luciae
💥️Toxicidade
Boa parte das plantas que pertencem ao gênero Kalanchoe é tóxica ao ser ingerida e deve ser mantida longe das crianças e dos animais de estimação.
💥️Propagação
A Orelha de Elefante se propaga por três diferentes métodos: por meio de sementes (a forma mais demorada), divisão das touceiras e estaquia.
A divisão das touceiras é o método mais eficiente e rápido, pois a Orelha de Elefante forma vários pequenos brotos próximo à planta mãe, que podem ser cortados junto à raiz e separados da planta principal. Depois, é só replantá-los como novas mudas.
Já a estaquia é o método mais utilizado para a maioria das suculentas, incluindo a Orelha de Elefante. Basta retirar uma folha (próxima à base da planta) e colocá-la sobre a terra úmida. A base da folha deve ficar em contato com a terra para brotar. Depois que surgirem as primeiras folhas, a planta pode ser transplantada para o local definitivo.
💥️Floração
A suculenta Orelha de Elefante é um exemplo da planta monocárpica, que são aquelas que morrem após a floração. Portanto, ela floresce uma única vez e em seguida morre.
Essa espécie leva de 3 a 4 anos, em média, para florescer. Mas quando é cultivada em viveiro, com pouca variação ambiental, pode atingir a floração com apenas um ano de vida.
💥️Controle de pragas
Como acontece com a maioria das suculentas, as principais pragas dessa planta são pulgões e principalmente cochonilhas, os pequenos insetos que sugam a seiva da planta.
"O importante é conter a infestação logo no início. Para isso, basta limpar as folhas com um pano umedecido em água, ou até mesmo uma escova de dentes ou cotonete e retirar as pragas", orienta Alessandra Fernandes, Engenheira Agrônoma, Doutora em Fitopatologia e criadora do canal Mundo Agro.
Caso não seja suficiente, a especialista recomenda borrifar toda a planta com uma solução de detergente neutro diluído em água (1 colher de sopa de detergente para 1 litro de água) ou ainda com óleo de Neem, um poderoso inseticida natural.
Esse processo pode ser repetido semanalmente até que as pragas desapareçam.
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