Com 37 anos de Brasil, português resgata sabores e saudades do Alentejo

"Era uma santa. Alimentava quatro homens e não faltava café na cama para mim", confessa Carlos, rindo da lembrança gostosa.

A casa da avó, onde todos viviam, era um autêntico solar português, bem espaçoso, cercado por quintal e árvores frutíferas. Nos invernos rigorosos, a imensa lareira, arquitetura típica do Alentejo, era o ponto de encontro da família.

Como não havia televisão, nos reuníamos com os vizinhos, ao redor do fogo, para contar histórias, enquanto os enchidos [embutidos] defumavam na chaminé. Quando lembro disso, parece cena de filme."

Os pais de Carlos, Romélia Bettencourt e Antônio Machado, em 1954 no Alentejo, durante a Páscoa, com dois garrafões de vinho. - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL

Carlos Bettencourt em sua infância, em Portugal - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal

Carlos, a mãe Romélia Bettencourt e o pai Antônio Machado - Arquivo pessoal - Arquivo pessoal Carlos Bettencourt e a esposa Patrícia - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL Carlos Bettencourt e a esposa Patrícia - Keiny Andrade/ysoke - Keiny Andrade/UOL

Melhor ainda se for ao som de um fado, daqueles de rasgar o coração.

Bacalhau da mamãe

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