O que faz do Tan Tan, em São Paulo, um dos 100 melhores bares do mundo
O chef Thiago Bañares, fundador do Tan Tan, procurava um lugar maior, que pudesse suprir a fome do público por suas massas servidas no ponto, com caldos e molhos cheirosos. Em 2018, teve a sorte de conseguir alugar o imóvel vizinho, botou paredes abaixo e realizou o sonho que perseguia. Viajado, fã de bares e restaurantes pelo mundo, viu ali a chance de equiparar o conceito da coquetelaria ao da gastronomia na casa.
Bebidas da melhor qualidade e receitas originais executadas com técnica impecável fizeram o Tan Tan, repaginado, ser reconhecido como um dos mais interessantes endereços para beber em São Paulo. Em breve, a fama ganharia âmbito latino-americano e mundial, em forma de premiações.
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💥️Por que beber no Tan Tan
O balcão do Tan Tan é grande, confortável e é numa de suas oito banquetas que você deve fazer a reserva, se gosta de ver a dança dos bartenders agitando coqueteleiras e copos de mistura.
Impressiona a cristaleira refrigerada em que descansam copos e taças, para manter a temperatura ideal dos líquidos. A rara coleção de bebidas e bitters é capaz de maravilhar quem busca sabores diferentes ou quer revisitar um clássico esquecido.
Sobrevivem no menu algumas opções de cardápios antigos do Tan Tan, como o intrigante Dirty Collins, com gim, água de azeitona, limão siciliano e água com gás, alquimia ultrarrefrescante e salina herdada do período em que o bartender Douglas Peres chefiou a barra. Da carta passada, já com consultoria de Alex, o adocicado Cantaloupe Island é um dos mais pedidos, com bourbon, ginger ale, melão cantaloupe, limão-taiti e Angostura. Sai que nem pipoca em porta de circo.
A seção de clássicos traz receitas tradicionais como Daiquiri, Sazerac, Paper Plane, Rabo de Galo e Dry Martini. Também tem drinques obscuros, aqueles que só os nerds do bar conhecem: Mark Twain, Fanciulli, Old Hickory, Tuxedo #4 e Bitter Giuseppe. Dependendo da disponibilidade de ingredientes, a equipe pode executar clássicos que não estejam listados - basta pedir ou aceitar sugestões.
Thiago Bañares e a equipe do Tan Tan em ação
Thiago Bañares, evidentemente radiante com a segunda inclusão do Tan Tan no 50 Best, acredita que a lista sirva como um bom parâmetro para quem viaja o mundo em busca do coquetel perfeito.
"É difícil ter uma péssima experiência nos bares do 50 Best e também mostra como bares de conceitos bastante diferentes podem coexistir. A pessoa pode querer ir ao Connaught, em Londres, um bar de hotel clássico e fancy, ou ao Two Schmucks, em Barcelona, um lugar informal, underground e mais barulhento. Temos momentos em que queremos beber de acordo com nosso humor, nosso estado de espírito, e é isso que vale", diz.
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