Filipe Albuquerque em 43.º nas 24 Horas de Daytona - Motores

Filipe Albuquerque, que fez equipa com Ricky Taylor, Brendon Hartley e Marcus Ericksson, explicou que, “do nada”, ficou parado na pista “com o carro sem qualquer reação”.

O piloto português Filipe Albuquerque (Acura) terminou hoje na 43.ª posição as 24 Horas de Daytona, primeira prova do campeonato norte-americano de resistência, sendo nono da sua categoria.

Largando da sexta posição da grelha, o piloto natural de Coimbra ainda chegou a passar pela liderança mas, após oito horas de corrida, um problema elétrico deixou o Acura parado em pista e obrigou a equipa a perder 40 voltas nas ‘boxes’ para reparar a avaria.

“Estava destinado que não seria para nós, infelizmente. Mas nas primeiras horas de corrida ficámos verdadeiramente surpreendidos com o nosso andamento. Não esperávamos estar tão competitivos tendo em conta ‘bop’ [Balance of Performance] do nosso carro. Mas quanto mais nos aproximávamos dos pilotos à nossa frente, mais otimistas ficávamos e começámos a acreditar que um lugar no pódio seria possível. Só que durou pouco”, começou por dizer.

Filipe Albuquerque, que fez equipa com Ricky Taylor, Brendon Hartley e Marcus Ericksson, explicou que, “do nada”, ficou parado na pista “com o carro sem qualquer reação”.

“Percebemos que foi um cabo que partiu e que deixou de enviar corrente para o carro. A equipa conseguiu resolver o problema, mas já era tarde de mais”, lamentou.

Albuquerque acabaria por terminar em 43.º da geral, nono da categoria principal, numa prova ganha por Felipe Nasr, Matt Campbell, Joseph Newgarden e Dane Cameron, em Porsche.

Tom Blonqvist, Pipo Derani e Jack Aitken (Cadillac) foram segundos, com o outro Acura da Taylor Racing em terceiro, com Louis Deletraz, Colton Herta, Jenson Button e Jordan Taylor.

“Fica a sensação de que poderíamos estar nos lugares do pódio, como aliás ficaram os nossos companheiros de equipa. Mas não vale a pena chorar no leite derramado. Agora, é levantar a cabeça e pensar já na próxima corrida do campeonato, que será em Sebring. Nunca venci nesse circuito, por isso está na altura de meter para trás das costas vários males” rematou.

O outro português em prova, João Barbosa (Ligier), terminou em 45.º da geral, nono dos LMP2, a segunda categoria mais importante.

As 12h de Sebring acontecem a 16 de março.

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