Meia Maratona de Lisboa adiada uma semana para 17 de março - Atletismo
A 33.ª edição da Meia Maratona de Lisboa foi adiada em uma semana, de 10 para 17 de março, devido à convocação de eleições legislativas, na sequência da dissolução da Assembleia da República, anunciou hoje a organização.
“Face à decisão do Presidente da República, comunicada na noite de ontem [quinta-feira], de convocar eleições legislativas para o dia 10 de março de 2024, o Maratona Clube de Portugal vê-se forçado a adiar a EDP Meia Maratona de Lisboa e a Vodafone 10K por uma semana, para 17 de março de 2024”, lê-se no comunicado do clube organizador.
A Meia Maratona de Lisboa é uma das principais provas mundiais da distância, detendo o recorde do mundo desde 2023, quando o ugandês Jacob Kiplimo a concluiu em 57.31 minutos, mas é também uma relevante corrida popular, permitindo que aproximadamente 30 mil pessoas atravessem a Ponte 25 de Abril, entre participantes nesta prova ou na minimaratona.
Ainda de acordo com o Maratona, as provas de sábado também são adiadas para a semana seguinte, para 16 de março, sendo que as inscrições feitas são automaticamente transferidas para as novas datas.
“Lamentamos desde já todos os inconvenientes que esta alteração possa causar aos atletas já inscritos, e pedimos desde já a compreensão de todos perante esta situação com que fomos confrontados e à qual somos alheios”, explicou Carlos Moia, presidente do Maratona Clube de Portugal.
Contactada pela Lusa, a organização disse já contar com cerca de 15.000 inscritos para as várias distâncias da prova.
Na quinta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que vai dissolver a Assembleia da República e convocar eleições antecipadas para 10 de março de 2024.
Contudo, irá adiar a publicação do decreto de dissolução, permitindo a votação final global do Orçamento do Estado para 2024, marcada para 29 de novembro, que tem aprovação garantida devido à maioria absoluta do PS.
António Costa pediu a demissão, na terça-feira, dia em que foi anunciado que o primeiro-ministro é alvo de uma investigação do Ministério Público no Supremo Tribunal de Justiça, após suspeitos num processo relacionado com negócios sobre o lítio, o hidrogénio verde e o ‘data center’ de Sines terem invocado o seu nome como tendo intervindo para desbloquear procedimentos.
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