Vagner busca encerrar rotatividade no gol do Náutico desde a saída de Lucas Perri para o Botafogo

Desde a saída de Lucas Perri para o Botafogo, após a 24ª rodada da Série B do ano passado, o Náutico não conseguiu firmar um goleiro como titular da equipe. Na campanha do rebaixamento, Jean, emprestado pelo Retrô, foi o mais acionado, em oito partidas. Em seguida vem o prata da casa Bruno Lopes, com quatro jogos e por fim Bruno Ferreira, atualmente no Caxias, com dois.

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Este ano, a missão de agarrar a camisa 1 está com experiente Vagner, titular nas quatro primeiras partidas da temporada. Com passagens por Chapecoense, Novorizontino, Ituano, Guarani, Mirassol, Paulista e Avaí, entre outros, o novo goleiro alvirrubro está ciente da responsabilidade.

1 de 1 Vagner, goleiro do Náutico — Foto: Gabriel Leite/CNC

Vagner, goleiro do Náutico — Foto: Gabriel Leite/CNC

- O ano passado não foi complicado apenas para os goleiros, mas para todas as posições no Náutico. Quando um clube é rebaixado é sinal de que as coisas não andaram. Mas o futebol tem o costume de sempre culpar alguém e sempre quem toma o gol é o culpado. Lá na frente, se um jogador perde cinco gols e faz um está tudo certo. Se o goleiro faz cinco defesas e toma um é o errado - afirmou.

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Apesar de ter jogado em todos os minutos da temporada até agora, Vagner reconheceu que ainda não está 100% fisicamente e também com relação ao ritmo de jogo. O atleta não atuava desde julho do ano passado, quando defendia a Chapecoense.

Mas disse que dentro de mais uma semana, acredita que já estará em sua plenitude física e técnica.

- Estou feliz com a sequência (de jogos), mas ainda não estou no meu condicionamento físico 100%. E agora estamos como jogos em cima de jogos isso vai acontecer na sobrecarga mesmo. Sei que posso ajudar mais e espero ajudar mais. Acredito que com mais uma semana estarei 100% e zerado de dores musculares - calculou.

Natural de Bom Sucesso do Sul, no Paraná, Vagner terá no Náutico a sua primeira experiência em um clube do Nordeste. Com isso, o goleiro fará a sua estreia também na Copa do Nordeste. Competição que, segundo ele, foi um dos motivos que o levou a assinar contrato com o Timbu.

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- O primeiro motivo que me fez aceitar foi a grandeza do clube. Nunca joguei no Nordeste e vim para cá sabendo da história e da tradição do Náutico. Mas um dos motivos também foi a Copa do Nordeste, que compete com o Campeonato Paulista em termos de visibilidade no primeiro semestre - reconheceu o camisa 1 alvirrubro.

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