F1 vive ano decisivo e isso não tem nada a ver com o que acontece na pista

O projeto é ambicioso: repetir com o ambiente da Fórmula 1 a sensação de realismo de Top Gun: Maverick, com Brad Pitt como estrela principal e pilotos do grid atual fazendo participações. As pistas são reais, os carros são reais. A história, nem tanto. Mas dá para dizer que o filme que será lançado em junho é a aposta mais mainstream que a categoria já fez para ganhar, especialmente, o mercado norte-americano.

Há muitos boatos de que os gastos saíram do controle e a certeza de que as gravações acabaram se estendendo mais do que o inicialmente planejado, mas o otimismo é grande com o resultado final da produção capitaneada pelos mesmos realizadores de Top Gun.

Para se ter uma ideia, algumas cenas para o filme que será lançado no final de junho foram gravadas no grid do GP de encerramento da temporada do ano passado, em Abu Dhabi, assim como uma sequência no pódio, com a participação de George Russell e Charles Leclerc ao lado do "vencedor" da prova Sonny Hayes, interpretado por Pitt.

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Brad Pitt gravando cena do filme F1 durante o GP de Abu Dhabi de 2024

Brad Pitt gravando cena do filme F1 durante o GP de Abu Dhabi de 2024 Imagem: Julianne Cerasoli/ysoke Esporte

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O ator já passou dos 60 anos, então a trama leva isso em consideração ao retratar um piloto que julga que seu ápice já passou sendo chamado para a equipe Apex para ajudar um jovem talento interpretado por Damson Idris. Como ele acaba ganhando corrida é outra história.

O projeto teve o apoio total da Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da Fórmula 1. Tanto, que se chama simplesmente F1. Nas gravações, eles tinham seus próprios boxes lado a lado com as demais equipes, tinham o pitwall, tinham carros na pista - modelos de F2 adaptados com o apoio técnico da Mercedes.

O time entrou na empreitada por meio de Lewis Hamilton, que se envolveu especialmente na parte do roteiro, tentando manter o máximo de realismo possível. Ele estará no filme, junto de outros 12 pilotos. De Max Verstappen a Fernando Alonso, passando por Leclerc, Sainz, Russell, Norris e outros.

A ideia não é original. O filme "Grand Prix", de 1966, buscou exatamente a mesma coisa: retratar o mundo da F1 da forma mais realista possível, inclusive com a participação de pilotos da época e com o astro principal, James Garner, pilotando de verdade, assim como Pitt fez. A produção ganhou três Oscars na época.

Premiações à parte, a F1 busca uma nova fórmula para atrair especialmente o público norte-americano, em um momento em que a série da Netflix 'Dirigir para Viver', que teve a sexta temporada lançada no começo do ano passado, vem apresentando queda de audiência acentuada, de mais de 20%.

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A série documental foi um hit por focar nas histórias humanas dentro do esporte - mesmo que, muitas vezes, aumentando-as - e nas personalidades dos pilotos que agora vão para Hollywood. Foi uma fórmula que mudou o perfil de quem assiste F1, tornando-o mais jovem e mais feminino, mas que não parece manter o mesmo fôlego porque até os novos fãs logo perceberam que existe uma certa distância em relação à realidade.

O projeto é tão grandioso que é até difícil imaginar o que viria a seguir. Todo o terreno para o filme com lançamento dia 25 de junho foi preparado: a F1 hoje tem três corridas nos Estados Unidos (a presença por lá é tida como fundamental), é transmitida pela ESPN, que dá espaço à categoria em programas importantes como o Sportscenter, tem a nova base de fãs vinda da Netflix. Não é exagero dizer que a "corrida" mais importante da temporada 2025 vai cair numa quarta-feira.

Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do.

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