Cruzeiro x Mineirão: veja pontos que travam acordo e fazem gestão Ronaldo ir para o Independência
Cruzeiro e Mineirão estão num momento de desacordo, e a decisão da gestão de Ronaldo Fenômeno é levar os jogos para o Independência. O 💥️ge lista pontos que travam o diálogo. Para 2023, a Minas Arena propôs a continuidade dos moldes de 2022, mas o time mineiro quer uma ampliação dos ganhos comerciais nos jogos.
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Apesar do discurso do ex-jogador, nos bastidores, há esperança de uma retomada do diálogo para que a Raposa possa levar jogos para o Mineirão em 2023. Mas tudo passa para que os nós - que causam o desacordo – sejam desatados. O Governo de Minas também entrou novamente na situação para tentar solucionar a situação.
Para 2023, o Mineirão propôs que os moldes do acordo de 2022 com o Cruzeiro fossem mantidos. O time mineiro iria ter controle na negociação da venda de ingressos e repassaria a porcentagem de 15% ao estádio - um aumento de 2,5% em relação ao ano passado, em função da disputa da Série A.
Entretanto, os ganhos com publicidade, estacionamento, bares, camarotes anuais (negociados pela Minas Arena) e publicidades no estádio ficam a cargo da administradora. O Cruzeiro tem o desejo também de uma fatia dessas partes para aumentar os ganhos num dia que é destinado a ele. A Minas Arena não aceita.
1 de 2 Elias junto de Ronaldo durante jogo do Cruzeiro no Mineirão — Foto: Gilson Junio/AGIFElias junto de Ronaldo durante jogo do Cruzeiro no Mineirão — Foto: Gilson Junio/AGIF
- É um problema que o Estado vai ter que resolver. Os cruzeirenses têm o Mineirão como a sua casa, mas estamos em um contrato muito mal feito. É um dos piores contratos que o governo do Estado tem, logicamente que a Minas Arena está muito confortável - disse Ronaldo Fenômeno em live em sua TV.
O clube também tem interesse de melhorar a estrutura do estádio, no acesso do torcedor e também a qualidade do gramado, participando ativamente da administração. O Mineirão, por sua vez, diz que o proposto pelo Cruzeiro não se encaixa nos anseios da administração. Trariam mais custos.
- O Cruzeiro trouxe uma proposta. Nós fizemos uma devolutiva da proposta. Avaliamos juridicamente. Várias coisas não eram viáveis juridicamente, ou questões tributárias envolvidas, como por exemplo compartilhamento de receitas e nossas responsabilidades com o Governo. As discussões não eram simplesmente comerciais. Tinham questões legais, que precisavam ser checadas, e ainda também o jeito que é calculada a margem operacional. Precisamos ter menor custo possível. Quando a gente compartilha uma receita, o clube tem que emitir nota fiscal. E isso vira custo e impacta nossa remuneração com o Estado - disse Samuel Lloyd em entrevista à Globo.
2 de 2 Estádio Mineirão — Foto: Alessandra Torres/AGIFEstádio Mineirão — Foto: Alessandra Torres/AGIF
O Cruzeiro não paga aluguel pelo Mineirão. Mas acredita que o acordo que se desenha com o Independência é mais vantajoso financeiramente, apesar de retirar grande parte do público que poderia ao estádio.
No ano passado, o clube mineiro tinha conseguido uma equação positiva para os jogos no Horto. A não ser a partida contra a URT, a primeira no Horto, sempre teve lucro, acertando um valor com despesas operacionais (na faixa dos R$ 30 mil) e conseguindo encontrar um resultado final positivo.
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