Família bilionária perde R$ 3,8 bi com tombo recorde de Hapvida (HAPV3)
A 💥️Hapvida foi fundada por Candido Pinheiro Koren de Lima em 1979, quando o oncologista brasileiro inaugurou uma clínica em Fortaleza (Imagem: Reprodução)
A família bilionária por trás da operadora de saúde 💥️Hapvida (💥️HAPV3) perdeu R$ 3,8 bilhões nesta quarta-feira em meio a uma queda recorde nas ações da companhia após um balanço decepcionante.
A família Koren de Lima, que criou a 💥️Hapvida há mais de quatro décadas e detém uma participação combinada de cerca de 36% por meio de um veículo de investimento e participações individuais, viu o valor de suas participações cair para R$ 7,8 bilhões, segundo cálculos com base em documentos regulatórios. No pico do ano passado, a participação chegou a valer R$ 32,8 bilhões.
As ações da 💥️Hapvida fecharam em queda de 33% a R$ 3,02 na quarta-feira, a maior queda em um único dia e o menor preço de fechamento já registrado, depois que a empresa cearense com sede em Fortaleza divulgou resultados mais fracos do que o esperado para o quarto trimestre.
A sinistralidade caixa, uma importante métrica de despesas médicas que é observada de perto pelos investidores, ficou acima do esperado, levando o 💥️Credit Suisse a abandonar sua recomendação equivalente à compra e destacar as crescentes incertezas.
A 💥️Hapvida não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
A 💥️Hapvida foi fundada por Candido Pinheiro Koren de Lima em 1979, quando o oncologista brasileiro inaugurou uma clínica em Fortaleza, na região Nordeste do país.
A companhia cresceu no Brasil recentemente com seu modelo verticalizado, não apenas vendendo planos de saúde, mas também sendo dona de hospitais. Há dois anos, a empresa adquiriu a rival 💥️Intermédica.
Candido é presidente do conselho de administração da empresa, enquanto seu filho Jorge Fontoura Pinheiro Koren de Lima é diretor presidente e também faz parte do conselho junto com seu irmão Candido Jr.
Apoiadores de longa data, incluindo a gestora 💥️Dynamo, começaram a se desfazer de suas posições nas ações da empresa nos últimos trimestres em meio a uma concorrência mais acirrada e sinais de uma melhora mais lenta no front de custos.
“Os investidores não fecharão os olhos para os recentes resultados decepcionantes, o que significa que a falta de confiança na tese de investimento provavelmente persistirá nos próximos meses”, escreveram, em nota, analistas do 💥️BTG Pactual liderados por Samuel Alves.
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