Ações do setor educacional devem “ficar de castigo” por um tempo

Presidente Jair Bolsonaro e o ministro da educação, Ricardo Vélez (Instagram)

Um ar de suspense paira sobre as ações do setor de educação na bolsa brasileira desde que a 💥️Lava Jato da Educação foi lançada na semana passada. As ações da 💥️Estácio (💥️ESTC3), 💥️Ser (💥️SEER3), 💥️Kroton (💥️KROT3) e 💥️Ânima (💥️ANIM3) estão sob os holofotes dos investidores e, agora, também dos investigadores. A equipe de análise do 💥️Bradesco BBI avalia que ainda é muito cedo para tomar alguma conclusão, mas recomenda cautela.

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“Embora não tenhamos encontrado uma situação semelhante em qualquer outro setor para usar como referência, em fevereiro de 2018, o noticiário negativo no setor de rodovias pedagiadas impactou as ações da 💥️CCR (💥️CCRO3), que caíram cerca de 10% em um dia. Em seguida, as ações levaram cerca de 11 meses para retomar seu nível anterior, ficando com um desempenho inferior ao do 💥️Ibovespa em torno de 14 pontos-base nesse período”, avalia o analista Luiz Mauricio Garcia.

O cenário pode ser amenizado, ao menos, pelos balanços operacionais que poderão revelar uma forte captação de alunos no primeiro trimestre de 2023, diz Garcia.

💥️Rigor

Embora a investigação ainda seja inicial, o analista entende que ela pode levar a um maior escrutínio do MEC em relação à carga horária acadêmica, diferenciações nos níveis de mensalidade nos programas governamentais e cursos híbridos (ensino a distância com atividades presenciais), bem como regulamentações mais rigorosas.

“Esses fatores, juntamente com a investigação em si, podem ser riscos diretos para alguns players listados, suportando uma abordagem mais conservadora por enquanto”, reflete Garcia. Ele indica que, mesmo com a chance de novas quedas, as avaliações no segmento são atraentes. A principal escolha é a Estácio.

💥️Indícios

Segundo nota do MEC enviada à imprensa, a pasta disse já ter identificado favorecimentos indevidos no Programa Universidade para Todos (ProUni), desvios no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), envolvendo o sistema S, concessão ilegal de bolsas de ensino a distância e irregularidades em universidades federais.

O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, também participou da reunião.

A investigação é uma das principais metas do Ministério da Educação dentro do plano de ações dos 100 primeiros dias do governo. Trata-se ainda do cumprimento de uma orientação de Bolsonaro dada, de acordo com a pasta, para todos os ministérios e instituições federais.

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