RJ: Wilson Witzel quer mais apoio da União para recuperação fiscal
Para o governador, o destaque da gestão é a segurança que, segundo ele, tem conseguido sufocar financeiramente o crime organizado e diminuir a criminalidade (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O governador do 💥️Rio de Janeiro, 💥️Wilson Witzel, esteve hoje (28) em um evento sobre os primeiros 180 dias do governo. Os números dados foram apresentados pelo secretário da 💥️Casa Civil, José Luís Zamith. Segundo o 💥️governo, o foco nos seis primeiros meses foi “reorganizar, arrumar a casa e resgatar a dignidade da população”, com prioridades para a área de segurança, turismo e ética na administração pública.
Para o governador, o destaque da gestão é a segurança que, segundo ele, tem conseguido sufocar financeiramente o crime organizado e diminuir a criminalidade.
“A informação que eu tenho do comandante da Polícia Militar é que o Comando Vermelho está sem munição. Parabenizo o trabalho da Polícia Rodoviária Federal, que está evitando que chegue aqui armas e munições, especialmente munição. Isso demonstra que já começou a asfixia.
Um outro aspecto importante também que é essa investigação, já está em operação, bloqueios financeiros estão sendo realizados e o tráfico começou a perder dinheiro, tanto que eles começaram a explodir caixas eletrônicos.”
Ele anunciou a construção de dez presídios, com capacidade para 50 mil vagas, ao custo de R$800 milhões. Segundo o governador foram presas 21 mil pessoas no primeiro semestre do ano. Entre os destaques dado pelo governo na área de infância e juventude está a criação de 420 vagas no Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase), para a internação de menores que cumprem medidas socioeducativas.
Os dados apresentados apontam para a diminuição de 24% nos roubos de veículos este ano e de 21% no roubo de carga. Também houve de janeiro a maio de 2023 aumento de 23% no número de prisões, 15% na apreensão de drogas e 36% na apreensão de fuzis.
O número de homicídios dolosos diminuiu 24,3% na comparação com o mesmo período de 2018, com um total de 1.753 assassinatos intencionais em 2023 contra 2.316 nos primeiros 180 dias do ano passado. Já o número de mortes provocadas por agentes do estado saltou de 614 para 731 no mesmo período, um aumento de 19,1%.
Em educação, o destaque da gestão é o déficit zerado de vagas na rede e a inauguração de dois colégios militares no interior. Em saúde, houve o repasse de R$129 milhões para os municípios e a entrega de 300 ambulâncias e vans, conseguidas por meio de emenda parlamentar. O governo também determinou o fim da vistoria anual do Detran, uma promessa de campanha.
Recuperação fiscal
O Witzel falou sobre a dificuldade financeira que o estado enfrenta. Ele destacou a necessidade de mais apoio da União. O governador se reuniu ontem (27), em Brasília, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
“A proposta que nós fizemos é postergar o pagamento desse serviço da dívida para 2023, daí vai equalizar e aí nós vamos ter condições de governar até 2022. Se Deus quiser, falei com o ministro Guedes, em 2023, o meu problema vai ser menor. Ele falou ‘gostei da assertividade’. Agora, se o senhor não resolver o meu problema, aí o senhor vai ter um problema maior ainda. Porque eu sou situação. Se não resolver o meu problema, eu viro oposição.”
Para Witzel, o problema fiscal não é apenas uma realidade do Rio de Janeiro, mas de outros estados da federação.
“O que eu estou dizendo para o governo é que o estado do Rio de Janeiro é base do governo. Agora, nós estamos pedindo atenção, porque não é só para o Rio de Janeiro, é para Minas, Rio Grande do Sul, Goiás e talvez mais um outro estado. Todos, estados ricos que estão endividados. Então, o governo agora precisa ter uma atenção especial para poder fazer a recuperação fiscal.”
Segundo Witzel, caso os apelos para postergar o pagamento da dívida para 2023 não sejam atendidos, o Rio de Janeiro pode entrar com ação na Justiça contra o regime de recuperação fiscal, pois não tem condições de pagar o acordo feito pelo governo anterior.
“Eu sou apoio do governo. Mas para ser apoio tem que ser apoiado. Então, a recuperação fiscal, veja, é algo que nós apresentamos de forma estruturada, consistente. Nós apresentamos uma proposta que é razoável, vamos sentar para discutir”, afirmou o governador.
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