Mercado do boi já começa a dar prévia da entressafra às indústrias
Os frigoríficos ainda estão confortáveis nos abates programados, mas a oferta escasseia (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)
Os vários negócios com o boi registrados (após confirmados) no app AgroBrazil nesta quinta (4) mostram que a praça paulista ficou inflexível nas vendas aos frigoríficos. Se estes têm pouca urgência em volumes, também menos pecuaristas estavam dispostos a vender abaixo dos R$ R$ 156,00 e, em menor número ainda, pela referência Cepea/Esalq, que ontem fechou em R$ 153,85.
A chegada do frio (e com chuva, quando não se esperava), que nos dias antecedente serviu para as processadoras pressionarem a @, já pegou as pastagens acabadas em São Paulo, Minas e boa parte do Mato Grosso do Sul. Pouco boi de capim há, portanto.
Animais confinados entram em ritmo lento na programação dos frigoríficos, que, sim, ainda contam com dias de folga com as escalas de abate completadas.
A oferta está mais curta e os dias contados para a entressafra do boi.
Há expectativa de que até o final do mês as cotações devam ganhar ímpeto, mesmo com as grandes empresas tendo um mercado interno consumindo da mão para a boca e mais – ou só – dependendo das exportações.
Alguns relatos de SP trazidos pelo AgroBrail, mantido pela Cross Investimentos, dão conta de vendas a R$ 156,00, por exemplo em Riolândia e Paranapuã, com R$ 157,50 em lote fechado em Rinópolis, assim como em outra cidades. Tudo boi comum.
As variações micro-regionais se dão em razão da concorrência pelo animal, distância da indústria (o frete é sempre dela) e qualidade de carcaça do boi. Mas permanece a média de R$ 156/157,00.
Em boi China, o AgroBrazil apresentou negócios em Mirassol e outras localidades em R$ 160,00, quando a primeira oferta de balcão vem sendo de R$ 157,00.
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