Retomada dos preços do boi é lenta, mas com viés de sustentação
Confinamentos é que estão com boi de agora em diante (Imagem: Pixabay)
Fica cada vez mais visível que não há mais fundamentos de mercado que segurem a retomada da sustentação da @ do boi no físico. Está lenta, verdade, mas vai garantindo a estabilidade com pequenos repiques de alta.
Os confinamentos estão dominando a disponibilidade de animais, que só não estão aproveitando melhor pelo consumo interno e muitas exportações fechadas há tempos no boi a termo.
O ideal é que a retomada mais regular e relevante aconteça até no máximo semana próxima, já que depois se entrará no segundo período do mês onde o pouco aquecimento do consumo se perca novamente.
As escalas caíram quase 10% em relação à semana anterior e esse é o principal fator positivo visto pela Agrifatto. São Paulo ainda tem 7 dias úteis de boi contratado na maioria das plantas, bem acima do que seria o normal para esta época do ano, mas deverá cair mais.
Os preços praticados em São Paulo para descontar impostos estão entre R$ 155,00 e R$ 158,00. Esta banda de cima certamente é boi com bonificação China.
Mato Grosso, Minas Gerais e Rondônia são os estados que estão nesta mesma faixa de escalas de abates.
Com 5 dias, seguem o Pará e o Mato Grosso do Sul. Neste segundo estado, com predomínio do boi de capim, o encurtamento da oferta é mais sentido com o fim das pastagens. A média da @ está em R$ 142,00, à vista, descontado impostos.
O Cepea/Esalq da segunda, apesar de dia típico de pouco negócios, registrou 0,28% de alta, a R$ 153,59.
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