Alvo de racimo, ele fez da escola um lugar de transformação
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"Eu estudava no centro e comecei a escutar histórias de pessoas que lutavam contra o racismo. Foi quando ouvi falarem, pela primeira vez, do Nestor Nascimento. Então aquilo me despertou, porque 💥️a maioria das pessoas que lutam por justiça o fazem porque elas foram injustiçadas."
Hoje, o educador lembra com alegria de ter homenageado sua grande referência na luta por igualdade. "Consegui fazer uma homenagem a ele ainda em vida, na Câmara Municipal, com a medalha Nestor Nascimento. Desde então, a gente criou uma grande amizade, ele já estava muito debilitado, não conseguia falar, me entregou todos os documentos e, com a mão, ele me pedia para eu seguir", diz.
💥️Idealizada pelo ativista entre 2002 e 2003, a honraria foi criada com o objetivo de reconhecer lideranças negras e indígenas, o primeiro registro desse tipo já feito no estado. "Vi a necessidade de criar essa medalha como uma forma de agradecer às pessoas que lutam".
Retrato de Christian Rocha, 42 anos, jurista e ativista da causa negra há 20 anos no AmazonasAlém das palestras em universidades e do projeto social, atualmente o educador conta um pouco de sua história de vida e de luta contra o racismo no projeto "Da cor ao preconceito", desenvolvido no Espírito Santo e que tem ele como tutor.
"O racismo atrasa o crescimento de uma nação [...] para mim, ele representa o atraso, o retrocesso — confirma que o Brasil precisa crescer intelectualmente, e de uma forma mais humana", finaliza.
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