Camilla Camargo fala da culpa materna ao voltar a trabalhar
Rafaela Polo de Universa, em São Paulo 💥️Sentiu o peso da culpa materna quando voltou a trabalhar? 💥️Há cada vez mais mulheres assumindo que nunca quiseram ter filhos e, por isso, se arrependem da maternidade. Você sempre sonhou em ser mãe? 💥️Amamentar também é um desafio para muitas mulheres. Como foi no seu caso? 💥️Quem te apoiou nos momentos mais difíceis com os bebês? 💥️Tem diferença em criar menino e menina? 💥️Você vem de uma família em que todo mundo é famoso. Se sentiu pressionada a também ser famosa? 💥️Você é mais reservada, mas é comum ver pessoas da sua família no noticiário. Já pediu que se preservassem 💥️mais?
A culpa é algo constante depois da maternidade. Quando se tem dois filhos, como no meu caso, você se sente culpada o tempo todo, porque sempre acha que está em dívida com algum deles. Trabalhando não é diferente. É muito dolorido, pelo menos para mim. Com o tempo, a gente aprende a lidar com isso. Mas não sei se nos acostumamos.
Sim. Sempre gostei de crianças. Sempre fui a tia que se dava bem com todas as crianças, que conseguia fazê-las dormir. Quando fiz "Carinha de Anjo" todas as crianças me chamavam de "mãe". Sonhava em ter um casal e Deus foi bom e generoso comigo, porque me deu um casalzinho, como sempre sonhei.
Amamentei o Joaquim até um ano e quatro meses e a Júlia por um ano e 10 meses. Devido à pandemia, consegui amamentar o Joaquim tranquilamente, mas no caso da Julia eu já tinha voltado a gravar e ela ainda mamava. Tive que tirar leite e deixar em casa. Sem contar que é preciso lidar com a dinâmica do peito inchado, o que gera um desconforto. São situações com as quais você precisa se adaptar.
Nas mamadas da madrugada sempre fui eu. Mas tenho um marido que exerce a função de pai, no sentido real da palavra. Ele é o pai dos meus filhos e executa isso de maneira incrivelmente boa.
Não, a criação deles é igual. Independente de gênero, a gente respeita o ser humano e a individualidade de cada um. O Joaquim e a Julia são completamente diferentes, por mais que sejam criados do mesmo jeito e tenham vindo da mesma barriga. Os valores que passo para eles são os mesmos.
Nunca senti essa pressão dentro de casa. Sempre tive total liberdade para escolher o que queria ser. Quando decidi ser atriz, tive respaldo, carinho e suporte. Obviamente, as pessoas, às vezes, têm uma expectativa sobre mim. Eu escutava muito: "Seu pai canta, sua irmã canta, todo mundo canta. Então você deve cantar também." Eu falava que não. Minha mãe não canta, então não necessariamente preciso ser afinada.
Nunca. Somos diferentes. Por exemplo: sou extremamente pontual e chata com horários. A Wanessa [Camargo, cantora, irmã de Camilla] e meu pai [o cantor Zezé di Camargo] são mais relaxados com isso. Às vezes, mando uma mensagem no WhatsApp e eles demoram uma semana para me responder. Fico maluca. Eles lidam com a vida de forma diferente. Mas sabem do meu amor e de como os respeito como indivíduos.O que você está lendo é [Camilla Camargo fala da culpa materna ao voltar a trabalhar].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.
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