Engravidei 2 vezes usando DIU: será que só fica grávida quem quer?
Glau Gasparetto e Thaís Lopes Aidar Colaboração para Universa A paranaense Gabriela Pires, 26 anos, de Faxinal (PR), por exemplo, conta que engravidou duas vezes mesmo usando um DIU (dispositivo intrauterino) de cobre. Ela não queria se expor a hormônios, base da maioria dos anticoncepcionais, e acabou optando pelo DIU, que promete eficácia superior a 99% e poucos efeitos colaterais. Segundo ela, o dispositivo intrauterino falhou — não só uma, mas duas vezes, praticamente na sequência. "Fiz o ultrassom seis meses após a colocação em 2016 e estava tudo certo. Três anos depois, a menstruação atrasou 16 dias. Fiz o teste e descobri que estava grávida. Foi um susto, mas, como já tinha planos de ser mãe e estava há seis anos em um relacionamento sério, acabou se tornando motivo de alegria." O dispositivo havia se deslocado e, segundo Gabriela, foi fácil tirá-lo: o embrião estava grudado no útero e o DIU, quase fora da cavidade. A médica só precisou puxá-lo. Cerca de quatro meses após o nascimento do primogênito Henrique, Gabriela decidiu dar uma segunda chance ao DIU de cobre. Afinal, além de ainda não querer a contracepção hormonal, não acreditava nas chances de o método falhar novamente. Mas foi isso o que aconteceu — e em curto espaço de tempo. ✅Fiz o primeiro ultrassom e vi que o dispositivo estava no lugar. Planejava refazer o exame com seis meses, como indicado, mas nem deu tempo: uns quatro meses depois de ter colocado, engravidei de novo. Meu primeiro filho estava com nove meses Vinícius, o caçula, chegou em dezembro passado. Passado o susto com a segunda gravidez, a paranaense acabou optando pelo anel vaginal. "Não é a opção que queria. Preferia evitar hormônios e seus efeitos colaterais, mas escolhi esse método, junto da minha médica, pois tem menos hormônio que uma pílula", diz. . 💥️ 💥️ anticoncepcional todos os dias por volta do mesmo horário. 💥️engravidaram usando o método. 💥️preservativo é o método anticoncepcional que apresenta maior variação entre a taxa de proteção no uso perfeito (98%) e na vida real (82%). Um dos erros mais cometidos é usar o preservativo somente no fim da transa, quando o homem vai ejacular. 💥️Tabelinha ✅Eficiência do uso na vida real: ✅76%. Basear-se no ciclo menstrual da mulher é um método bem arriscado para evitar a gravidez. Conforme explica o ginecologista e obstetra Geraldo Cadeira, as pílulas podem falhar devido ao uso incorreto, como quando a mulher se esquece de tomá-las. Já o DIU pode não ser eficiente pelo deslocamento; e os preservativos, devido a possíveis furos no látex. Ainda assim, condições além do modo de uso podem alterar a eficácia. ✅Antibióticos, corticoides e a maioria das medicações usadas por muito tempo -- não de uso contínuo para manutenção, mas para tratar doenças -- podem influenciar. Todo remédio metabolizado no fígado pode mudar a ação dos hormônios Já a pílula do dia seguinte é entendida não como um método contraceptivo, mas como medida de emergência. Seu horário de ingestão é fator determinante para sua eficácia. "O ideal é tomar no mesmo dia após a relação suspeita. Se tomada no dia da relação, a eficácia é de 90%. Já no outro dia ou mais do que dois dias, cai para 50%", diz Geraldo. Para aumentar a eficácia dos métodos, Karen diz ser possível combinar dois deles, como o hormonal e o de barreira. No entanto, ainda assim não se chegará a uma eficácia de 100%, já que isso é considerado impossível. Por outro lado, a combinação evita as DSTs.A segunda surpresa
Como funciona o DIU
Por que os métodos falham?
💥️Karen Rocha de Pauw, ginecologista e obstetra, especialista em reprodução humanaDois métodos
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