Culto a violência contra mulher nas redes pode acabar com PL2630

Culto a violência

"Existem grupos com muitas fotos de mulheres mortas e nuas, com o corpo ferido", diz Maira. A reportagem procurou no Facebook grupos que divulgam essas imagens. Em poucos cliques encontrou dois espaços: um grupo chamado "Festa no IML", com mais de 4.200 participantes, mas sem nenhuma publicação com esse calibre, e um outro, chamado "Festa no IML Brasil OFC", que na descrição diz: "Estamos de volta. Famoso grupo festa no IML. Postem fotos e experiência com suas pacientes. O grupo é público, fica a seu critério, poste o que quiser", com 291 usuários.

No segundo, há um post feito por um homem que diz: 'Cadê as defuntas, queria bater uma'. Nos comentários, um outro usuário do Facebook explica que o grupo mudou de nome, mas não quis dizer abertamente como o novo espaço para divulgação desse tipo de conteúdo se chamava.

"Esses tipos de conteúdos não podem existir. São ilícitos e têm o potencial de promover a violência de gênero", diz Maíra.

Semayat: 'Não se abandona uma criança em praça pública, e a internet hoje é uma praça pública'

Além da importância do PL 2630 no auxílio ao combate à violência contra mulher, a jornalista Semayat Oliveira também destacou no 💥️Sem Filtro a importância de também ajudar na proteção de crianças e adolescentes. Atualmente, cerca de 22,3 milhões de crianças e adolescentes usam a internet.

A gente precisa dar um passo adiante para de fato conseguir proteger cada vez mais crianças, mulheres e todas as pessoas que estão nesse ambiente. Não se abandona uma criança em praça pública, e a internet hoje é uma praça pública. 💥️Semayat Oliveira

Ela pontuou que o artigo 11 do PL 2630 cita a proteção de crianças e adolescentes e disse que apesar de o projeto ainda necessitar de algumas discussões, é importante "sair do zero" para proteger crianças e mulheres de possíveis exposições. "A gente precisa sim regular nossa sociedade e entender a internet como uma dessas praças públicas", encerrou.

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Assista ao 💥️Sem Filtro

Quando: às terças e sextas-feiras, às 14h.

Onde assistir: no YouTube de Universa, no Facebook de Universa e no Canal.

Veja a íntegra do programa:

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