Microsoft patenteia sistema que impede terceiros de lerem conteúdo no ecrã de um computador - Computadores

A privacidade é um tema cada vez mais relevante e a Microsoft está a trabalhar numa solução nessa área, que pretende tornar mais segura a utilização do computador em espaços públicos, encriptando o conteúdo que aparece no ecrã só para quem está à volta do utilizador. HP

A 💥️Microsoft está a 💥️patentear uma tecnologia que pode trazer avanços importantes na 💥️prevenção do acesso a informação sensível em computadores. A tecnologia tem uma função semelhante à das películas de ecrã para aumentar a privacidade na utilização de smartphones, mas é mais apurada.

Funciona com💥️ apoio de uma câmara, ou outro mecanismo que possa ajudar a 💥️identificar o movimento dos olhos sobre um ecrã, e vai tornando legível o conteúdo apenas nos locais para onde o utilizador está a olhar, mediante técnicas de encriptação e desencriptação, como explica o documento.

Para assegurar uma melhor coincidência entre o movimento dos olhos e o efeito de desbloqueio do conteúdo previamente encriptado para ficar ilegível, entra também em ação um💥️ algoritmo que vai analisando o movimento do olho e prevendo o trajeto. O sistema de rastreio ocular e os dados gerados pelo algoritmo vão permitir 💥️direcionar a luz do ecrã para os olhos do utilizador pretendido e descodificar texto ou gráficos à medida que este lê.

A fabricante para já não revela muitos mais detalhes desta nova tecnologia de encriptação e desencriptação em tempo real. Adianta apenas que 💥️consegue modificar letras num texto e elementos gráficos, de forma a garantir que o acesso a um documento só possa ser feito por quem está em frente ao ecrã, à medida que vai lendo o texto protegido.

Fica também por saber se a tecnologia chegará a integrar os produtos da marca, ou mesmo a dar origem a algum novo produto, já que 💥️nem todos os pedidos de patentes que acabam por ser registados evoluem para produtos comerciais. Ainda assim, é claro o valor de um sistema do género, sobretudo para proteger o acesso a conteúdos sensíveis quando estes são visualizados em espaços públicos, ou em ambientes com várias pessoas.

O que também se sabe é que 💥️nas soluções do género que já existem há sempre algum “efeito colateral” destes mecanismos, que no caso dos ecrãs de privacidade para telemóveis, por exemplo, é uma 💥️diminuição da luminosidade do próprio ecrã, que acaba por diminuir também o conforto da sua utilização.

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