Um em cada três alunos escolhe áreas de tecnologias e digitalização no ensino profiss
A hipótese é levantada na edição de 2024 do r💥️elatório "Estado da Nação: Educação, Emprego e Competências em Portugal", divulgada pela Fundação José Neves, que traça o retrato do país olhando para o estado da educação, emprego e competências.
Na última década, o número de alunos no ensino profissional diminuiu ligeiramente - representam hoje cerca de 33% dos estudantes do secundário -, mas são cada vez mais aqueles que acabam o curso e cada vez mais aqueles que prosseguem os estudos.
💥️No ano letivo 2023/2022, 84% dos finalistas concluíram o curso (em 2014/2015 foram 70%) e no ano anterior, a que se referem os dados mais recentes, 24% seguiram para o ensino superior (em 2014/2015 foram 15%).
As Ciências Informáticas e a Eletrónica e Automação são aquelas que levam mais estudantes a prosseguir os estudos, mas as tecnologias e digitalização são também as mais populares no ensino secundário.
Segundo os dados divulgados no relatório,💥️ 14,4% dos diplomados em 2023/2022 eram de cursos relacionados com Ciências Informáticas, a área mais popular seguida de Audiovisuais e Produção de Media (9,5%) e Eletrónica e Automação (5,3%).
Quando passam para o ensino superior, as opções dividem-se, praticamente por igual, entre tirar uma licenciatura ou ingressar num Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP), que não confere grau académico.
Também aí há uma preferência pelas tecnologias, sendo que💥️ cerca de um terço dos inscritos estão concentrados em áreas como Design e Administração de Bases de Dados e de Redes Informáticas, Desenvolvimento e Análise de 'Software' e Aplicações Informáticas, Técnicas Audiovisuais e Produção dos Media, e Eletrónica e Automação.
Perante o cenário, 💥️os autores do relatório veem no ensino profissional um potencial parceiro na transição digital de Portugal, mas alertam para a "necessidade urgente" de valorizar socialmente esta via de ensino e de reforçar iniciativas que contribuam para a melhoria do desempenho dos alunos.
As fragilidades do ensino superior são reveladas nos resultados do estudo internacional PISA 2022, refere o relatório. Além das quebras mais acentuadas no desempenho em todos os domínios, em comparação com os colegas dos cursos científico-humanísticos, o PISA 2022 confirmou igualmente que o desempenho dos alunos é tanto melhor quanto mais elevado é o estatuto socioeconómico.
💥️"Quase metade dos alunos do profissional são oriundos de contextos de baixo estatuto socioeconómico, o que sugere ainda algum preconceito face a este tipo de ensino", refere o relatório.
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