Asteroides de vários tamanhos cruzam os céus. Hubble foi à procura dos mais difíceis

O experiente telescópio Hubble desta vez aventurou-se numa verdadeira “caça aos asteroides”. Mas não aos maiores e sim aos de pequena dimensão, bem mais difíceis de ver. Com direito a vários “photo bombs”, os resultados superaram as expectativas. Asteroides de vários tamanhos cruzam os céus. Hubble foi à procura dos mais difíceis de ver Asteroide "fotobomba" imagem da galáxia UGC 12158 registada pelo Hubble NASA, ESA, P. G. Martín (Autonomous University of Madrid), J. DePasquale (STScI). Acknowledgment: A. Filippenko (University of California, Berkeley)

💥️Catalogar esteroides no espaço é complicado porque são tênues, além de não pararem propriamente para serem fotografados enquanto percorrem as suas órbitas em redor do Sol. 💥️Quanto mais pequenos forem, mais difícil é o registo, mas nenhuma missão do género parece impossível para o "velhinho" Hubble.

Uma equipa de astrónomos usou recentemente um 💥️conjunto de imagens de arquivo obtidas pelo telescópio espacial da NASA e da ESA para registar visualmente uma 💥️população praticamente invisível de asteroides mais pequenos no seu caminho.

Esta verdadeira "caça ao tesouro" exigiu a 💥️análise de 37 mil imagens do Hubble, abrangendo um período de 19 anos. Mas a recompensa veio: 💥️foram encontrados 1.701 rastos de asteroides, em que 1.031 não estavam catalogados. Entre estes últimos, 💥️400 têm tamanho inferior a um quilómetro.

💥️Veja estas e outras imagens captadas pelo telescópio Hubble

A missão contou com a participação de 💥️voluntários de todo o mundo, conhecidos como “cientistas cidadãos”, que 💥️contribuíram para a identificar os corpos celestes em conjugação com algoritmos de machine lerning.

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O processo representa uma 💥️nova abordagem para encontrar asteroides em bases de dados astronómicas que abranjam décadas, e pode ser eficazmente aplicado a outros conjuntos de informação, dizem os investigadores.

A grande amostra aleatória 💥️oferece novas perceções sobre a formação e evolução do cinturão de asteroides. Encontrar 💥️muitos asteroides pequenos favorece a ideia de que são fragmentos de asteroides maiores que colidiram e partiram, como peças de cerâmica.

Uma teoria alternativa para a existência destes fragmentos menores é 💥️"nasceram" assim há milhares de milhões de anos. Mas não existe nenhum mecanismo concebível que os impeça de crescer como uma bola de neve até tamanhos maiores, à medida que aglomeram a poeira do disco circunstelar que forma planetas em torno do Sol.

“As colisões teriam uma certa assinatura que poderíamos usar para testar a atual população do cinturão principal”, disse Bruno Merín do Centro Europeu de Astronomia Espacial, coautor do estudo entretanto publicado no Astronomy and Astrophysics.

Devido à rápida órbita em torno da Terra, 💥️o Hubble pode captar asteroides errantes através dos seus rastos reveladores nas exposições.

Visto de um telescópio que esteja na Terra, um asteroide deixa uma faixa na imagem. 💥️Os asteroides “fotobombam” as exposições do Hubble, aparecendo como trilhas curvas e inconfundíveis nas fotografias.

À medida que o Hubble se move em redor da Terra, muda o seu ponto de vista enquanto observa um asteroide, que também se move ao longo da sua própria órbita. Conhecendo a posição do Hubble durante a observação e medindo a curvatura das riscas, 💥️os cientistas podem determinar as distâncias aos esteroides e estimar as formas das suas órbitas.

💥️Os asteroides captados residem principalmente no cinturão principal, que fica entre as órbitas de Marte e Júpiter. O seu brilho é medido pelas câmaras sensíveis do Hubble, e comparar isso com a distância permite fazer uma estimativa do tamanho.

Os asteroides mais fracos no estudo têm 💥️aproximadamente um quadragésimo milionésimo do brilho da estrela mais fraca que pode ser vista pelo olho humano, revela a ESA.

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