HomeTiltArticleCelular já é proibido por quase 30% das escolas do Brasil07/08/202423As escolas brasileiras já começam a se mobilizar para conter o avanço dos smartphone nas salas de aula. Quase três a cada dez (28%) já proíbem que os alunos usem o celular em suas dependências.É o que mostra a pesquisa TIC Educação, divulgada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil) nesta terça-feira (6). Os números não consideram o Ensino Infantil.A discussão a respeito da pressão exercida por esses aparelhos eletrônicos e seus estímulos sobre a saúde mental e no aprendizado de crianças e adolescentes é feita no mundo todo.Kennedy AlencarVice de Kamala ajuda mais do que o de TrumpMilly LacombeUnião é porque elas sabem que nada está ganhoJosé Paulo KupferAta do Copom realinha expectativas do mercadoAndré SantanaPioneiras celebram ouro de atletas negrasA Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) já discute um projeto de lei para varrer celulares e outras telas de escolas públicas e privadas do estado. Se for aprovada, a medida vai de encontro às ações do secretário de educação estadual, Renato Feder, que incentiva o uso intensivo de plataformas conectadas.Na cidade do Rio de Janeiro, é proibido usar celulares em escolas públicas desde março.No livro "The Anxious Generation", que virou um Best Seller e tem influenciado os debates sobre o tema, o psicólogo Jonathan Haid afirma que o celular interfere mais de 10 formas diferentes no desenvolvimento social e neurológico. Haidt sugere quatro ações para mitigar os danos para as crianças:Proibir smartphones antes dos 14 anosVetar redes sociais antes dos 16 anosBarrar smartphones nas escolasEstimular a autonomia e o livre brincar na infância Jovens tiram selfie usando smartphone Imagem: Getty ImagesImpedir que os estudantes usem o celular é mais comum em escolas do anos iniciais do Ensino Fundamental —43% delas fazem isso— e vai ficando mais raro nas do Ensino Médio —8% recorrem à prática. No entanto, vetar o aparelho de vez não é a única forma de controle encontrada pelos educadores.Continua após a publicidadeEm 64% das escolas, o uso do celular só é liberado em espaços determinados ou horários pré-definidos.Outra forma encontrada pelas instituições de ensino para coibir as atividades digitais é controlar o acesso aos computadores ou o tempo disponível para usar a internet.Por um lado, as escolas estaduais são mais rigorosas, seguidas das particulares, enquanto as municipais são mais permissivas:restringem o número de horas para usar o computador ou a internet: 38% (estaduais); 53% (particulares); 38% (municipais)agendam horários para professores usarem computadores: 53% (estaduais); 35% (particulares); 30% (municipais)exigem presença de monitores ou professores de informática durante uso dos alunos: 64% (estaduais); 59% (particulares); 39% (municipais)agendam horários para alunos usarem computadores: 67% (estaduais); 52% (particulares); 40% (municipais)Já as escolas estaduais são as que mais impõem medidas para barrar plataformas ou aplicações:Bloqueio de acesso a redes sociais: 47% (estaduais); 46% (particulares); 32% (municipais)Filtro dos aplicativos que os alunos podem baixar: 57% (estaduais); 55% (particulares); 38% (municipais)Restrição de acesso a jogos eletrônicos: 59% (estaduais); 59% (particulares); 41% (municipais)Uso de software que bloqueia spam, lixo eletrônico ou vírus: 61% (estaduais); 58% (particulares); 38% (municipais)Uso de senha para acesso de alunos: 69% (estaduais); 53% (particulares); 39% (municipais)Continua após a publicidadeNewsletter Um boletim com as novidades e lançamentos da semana e um papo sobre novas tecnologias. Toda sexta.Quero receberChama a atenção apenas 70% das escolas estaduais bloquearem o acesso a sites com conteúdo adulto, como pornografia e violência. Esse número é ainda menor entre as particulares (67%) e as municipais (46%).Elaborada pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação ) do NIC.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR), a pesquis amostra ainda que 92% das escolas brasileiras possuem internet.Para chegar a esse patamar, a conexão avançou escolas da área rural (52% tinham internet em 2023 e passaram a 81% em 2023) e as municipais (de 71% para 89%).Outro destaque da pesquisa é uma guinada rumo à vigilância na sala de aula. Mais da metade (51%) das escolas do Brasil adotam sistema interno de monitoramento com câmeras e identificação biométrica — o movimento é puxado por escolas do Sudeste e Sul, de capitais e particulares.Há a presença de reconhecimento facial em 4% das escolas. Chega a 12% na região Sul, a 6% em capitais e a 6% em estaduais.ReportagemTexto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis. O que você está lendo é [Celular já é proibido por quase 30% das escolas do Brasil].Se você quiser saber mais detalhes, leia outros artigos deste site.Links
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