Investigadores criaram um semicondutor funcional a partir de grafeno que pode ser usado em computação qu&a

Os cientistas do Instituto de Tecnologia da Geórgia (ITG), nos Estados Unidos, criaram o primeiro semicondutor funcional feito de grafeno, que poderá permitir dispositivos menores e mais rápidos e ter aplicações para a computação quântica. Investigadores criaram um semicondutor funcional a partir de grafeno que pode ser usado em computação quântica Créditos: Lusa

Os semicondutores, 💥️materiais que conduzem a eletricidade em determinadas condições são componentes fundamentais dos dispositivos eletrónicos, a matéria-prima de chips (circuitos integrados) usados em smartphones, jogos de vídeo e computadores.

Assim, a criação de um semicondutor que consiste "💥️numa única folha de átomos de carbono unidos pelas mais fortes ligações conhecidas", abre caminho a "um novo modo" de se trabalhar no campo da eletrónica, indica um comunicado do ITG.

A investigação, publicada na revista científica Nature, foi liderada por Walter de Heer, professor de física no ITJ, integrando a equipa 💥️investigadores que trabalham em Atlanta, Geórgia, e Tianjin, China.

O 💥️objetivo era produzir um semicondutor de grafeno "compatível com os métodos tradicionais de processamento microeletrónico", numa altura em que o silício, o material semicondutor mais comummente usado, "está a atingir o seu limite face a uma computação cada vez mais rápida e a dispositivos eletrónicos mais pequenos".

"💥️Agora temos um semicondutor de grafeno extremamente robusto com 10 vezes a mobilidade do silício e que também possui propriedades únicas não disponíveis no silício", diz de Heer, citado no comunicado.

O investigador começou a explorar materiais à base de carbono como 💥️potenciais semicondutores no início da sua carreira e em 2001 começou a estudar o "grafeno bidimensional". A principal questão a resolver era fazer o semicondutor de grafeno ligar e desligar ao ser sujeito a correntes elétricas para que funcionasse como o silício.

As medições dos cientistas mostraram que o semicondutor de 💥️grafeno tem uma mobilidade 10 vezes maior que o silício, ou seja, os eletrões movem-se com muito baixa resistência, o que na eletrónica resulta numa computação mais rápida.

"É 💥️como conduzir numa estrada de gravilha ou numa autoestrada (...) É mais eficiente, não aquece tanto e permite velocidades mais altas", adianta de Heer.

A 💥️equipa produziu o único semicondutor bidimensional que possui todas as propriedades necessárias para ser usado na nanoeletrónica e cujas propriedades elétricas são muito superiores às de quaisquer outros semicondutores 2D atualmente em desenvolvimento, precisa o comunicado.

Segundo os investigadores, o "grafeno epitaxial" pode causar uma 💥️mudança de paradigma no campo da eletrónica e permitir tecnologias completamente novas que aproveitem as suas propriedades únicas.

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