Concurso da FCT vai financiar ingresso de mil investigadores na carreira. Candidaturas abrem hoje - Ciência Tek

Instituições de ensino superior e laboratórios de investigação têm a partir de hoje para apresentarem a candidatura ao concurso da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) para o cofinanciamento da integração na carreira de 1.000 docentes ou investigadores. Concurso da FCT vai financiar ingresso de mil investigadores na carreira. Candidaturas abrem hoje pexels

A contratação, cofinanciada pela FCT, s💥️erá feita ao abrigo de um novo programa, o FCT-Tenure, e o 💥️prazo para a apresentação de candidatura decorre até ao dia 1 de março de 2024.

O programa prevê que 💥️a FCT cofinancie, por um período máximo de três anos, 💥️cada lugar de carreira docente no ensino superior atribuído, sendo que para a carreira de investigação científica o período de cofinanciamento é estendido até aos seis anos.

💥️Durante os primeiros três anos, a FCT cofinanciará em 67% os custos com salários e assegura 33% dos vencimentos na carreira de investigação científica no segundo triénio.

Para ambas, a restante parte do financiamento será assegurada pelas instituições de ensino superior (universidades e institutos politécnicos) e de investigação científica. Enquanto vigorar o apoio da FCT, os investigadores só podem dar aulas nas universidades durante um máximo de quatro horas por semana.

💥️Está prevista uma segunda edição do concurso para 2025, que deverá contemplar a contratação de 400 investigadores doutorados para as mesmas carreiras.

As instituições que contratarem investigadores para ambas as carreiras com cofinanciamento da FCT aprovado terão de💥️ abrir os concursos de recrutamento até 31 de julho de 2025. Caso contrário, serão consideradas não elegíveis para a segunda edição do programa, com abertura prevista para 2025.

💥️O novo programa foi criticado por reitores, que pediram mais dinheiro para as universidades poderem assumir o encargo financeiro com a integração dos investigadores, 💥️e também por sindicatos, com a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) a considerar que as vagas disponíveis não chegam para evitar o desemprego em massa dos investigadores com contratos de trabalho precário, nem a continuação do incumprimento da lei.

A lei de estímulo ao emprego científico, de 2017, prevê que os contratos de trabalho tenham um prazo máximo de seis anos, findos os quais os investigadores, com doutoramento concluído, têm a possibilidade de ingressar na carreira científica ou docente.

💥️Em Portugal, o trabalho científico é feito, sobretudo, por investigadores bolseiros e contratados a termo. O ingresso na carreira científica, de forma mais consistente, tem sido reclamado pelos investigadores há vários anos.

Apesar de os investigadores trabalharem em unidades científicas agregadas a universidades, e também darem aulas, 💥️as instituições têm resistido, ao longo dos anos, em abrir concursos para o ingresso na carreira científica, optando por lançar concursos para a carreira docente, invocando sub-financiamento e falta de professores.

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