Astrónomos rendidos a nova imagem de estrela que explodiu captada pelo telescópio James Webb - Ci&ecir
O telescópio espacial 💥️James Webb continua a ver fenómenos cósmicos “como ninguém” e desta vez 💥️captou os ínfimos pormenores da explosão de uma estrela. Localizado a 11.000 anos-luz de distância, na constelação de Cassiopeia, 💥️o remanescente Cas A (ou Cassiopeia A) é um dos mais bem estudados em todo o cosmos.
Estima-se que esta supernova tenha explodido há cerca de 340 anos “dos nossos” e 💥️a mais recente imagem registada pelo James Webb revela pequenos detalhes da explosão, em partes que parecem vidro estilhaçado. A imagem 💥️também mostra cores brilhantes, representando diferentes tipos de gases da estrela.
Formação de exoplanetas também acontece em ambientes hostis (e alguns até podem ter vida)
Ver artigoJames Webb conseguiu ver coisas que outros telescópios não viram antes, como uma massa listada a que se chamou 💥️"Baby Cas A", que é como um "eco de luz" da explosão da supernova, mas há outros.
Ao longo dos anos, observatórios terrestres e espaciais, incluindo o telescópio Hubble, reuniram imagens dos restos da Cas A em vários comprimentos de onda💥️. Em abril deste ano, começou uma nova era de estudo com o MIRI do James Webb, revelando características novas e inesperadas dentro da camada interna do remanescente da supernova, 💥️e agora há uma nova imagem NIRCam.
A luz infravermelha é invisível aos nossos olhos, por isso os processadores de imagem e os cientistas representam estes comprimentos de onda de luz com cores visíveis. Nesta imagem mais recente do Cas A, 💥️as cores foram atribuídas aos diferentes filtros do NIRCam, e cada uma dessas cores sugere a ocorrência de uma atividade diferente dentro do objeto.
À primeira vista, a imagem NIRCam pode parecer menos colorida que a imagem MIRI. No entanto, isto não significa que haja menos informação: trata-se simplesmente dos 💥️comprimentos de onda em que o material do objeto emite a sua luz, sublinha a ESA.
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As 💥️cores mais visíveis na imagem mais recente do James Webb são aglomerados de laranja brilhante e rosa claro que constituem a camada interna do remanescente da supernova. A visão nítida do telescópio pode detetar os nós de gás mais pequenos, compostos de enxofre, oxigénio, argónio e néon da própria estrela.
Incrustada neste gás está uma mistura de poeira e moléculas, que eventualmente será incorporada em novas estrelas e sistemas planetários.
💥️Alguns 💥️fios de detritos são demasiado pequenos para serem mostrados, mesmo pelo James Webb, o que significa que são comparáveis ou inferiores a 16 mil milhões de km de diâmetro (cerca de 100 unidades astronómicas). Em paralelo, a totalidade do Cas A abrange 10 anos-luz, ou cerca de 96 biliões de km.
Na visão do infravermelho próximo 💥️também não é visto o loop de luz verde na cavidade central do Cas A que brilhava na luz infravermelha média, apropriadamente apelidado de “Monstro Verde” pela equipa de investigação.
Embora o “verde” do Monstro não seja visível no NIRCam, 💥️o que resta no infravermelho próximo naquela região pode fornecer informações sobre a característica misteriosa, diz a ESA. Os buracos circulares visíveis na imagem MIRI estão ligeiramente delineados em emissão branca e roxa na imagem NIRCam - isto representa gás ionizado. Os pesquisadores acreditam que isso se deve aos detritos da supernova que atravessam e moldam o gás deixado pela estrela antes de ela explodir.
Uma das 💥️caraterísticas mais surpreendentes aparece no canto inferior direito do campo de visão do NIRCam: uma bolha grande e estriada, denominada como 💥️Baby Cas A, por parecer uma descendente da supernova principal.
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💥️Trata-se de um exemplo de eco de luz - quando a luz da antiga explosão da estrela atingiu e está a aquecer a poeira distante, que brilha à medida que arrefece. A complexidade do padrão de poeira e a aparente proximidade do Baby Cas A com o próprio Cas A são particularmente intrigantes para os investigadores. Na verdade, Baby Cas A está localizado a cerca de 170 anos-luz atrás do remanescente da supernova, acrescenta a ESA.
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