Primeiro-ministro britânico defende a necessidade de uma estratégia mundial para a segurança na
"A minha visão e o nosso objetivo final é trabalhar no sentido de uma abordagem mais internacional da segurança, em que 💥️trabalhemos com os nossos parceiros para garantir que os sistemas de IA são seguros antes de serem lançados", afirmou, num discurso em Londres.
💥️Sunak anunciou a criação de Instituto de Segurança da IA do Reino Unido, reiterando o desejo de o país desempenhar um papel proeminente neste tema.
O chefe do 💥️Governo britânico garantiu que não vai precipitar-se na regulamentação sobre a IA, mas reconheceu que "mitigar o risco de extinção da IA deve ser uma prioridade internacional, em paralelo com outros riscos à escala social, como as pandemias e a guerra nuclear".
Segundo Sunak, a regulamentação não deve ser deixada às empresas de tecnologia que a desenvolvem, pois "só os Estados nacionais têm o poder e a legitimidade para manter a sua população em segurança".
Antes do discurso, o 💥️Governo britânico publicou um relatório de 45 páginas que resume os riscos previstos.
O relatório afirma que, "💥️dada a incerteza considerável em torno das previsões para o desenvolvimento da IA, não há provas suficientes que excluam a possibilidade de que futuros sistemas de IA de alto desempenho, se forem mal posicionados ou inadequadamente controlados, possam representar uma ameaça existencial".
"No entanto, muitos peritos consideram que este é um risco de probabilidade muito baixa", sublinha o relatório.
Rishi Sunak 💥️disse ser importante ser "honesto sobre os riscos" enumerados no relatório, citando a potencial utilização da IA para "fabricar armas químicas ou biológicas", "ataques cibernéticos, desinformação, fraude ou mesmo abuso sexual de crianças".
"E nos casos mais improváveis, mas extremos, existe mesmo o risco de a humanidade perder completamente o controlo da IA", acrescentou. Mesmo sem querer ser "alarmista", vincou querer "desenvolver as proteções mais avançadas para a IA do que qualquer outro país do mundo".
A 💥️intervenção de hoje pretendeu lançar as bases para a cimeira internacional de 01 e 02 de novembro em Bletchley Park, local a norte de Londres onde trabalharam os decifradores de códigos durante a Segunda Guerra Mundial.
A cimeira vai 💥️centrar-se nos riscos da chamada inteligência artificial avançada, que são sistemas capazes de realizar uma multiplicidade de tarefas e que constituem riscos desconhecidos para a segurança pública.
Estes sistemas baseiam-se em grandes modelos linguísticos, que são treinados com base em grandes quantidades de texto e dados.
Rishi Sunak 💥️espera que o evento resulte na primeira declaração internacional sobre a natureza dos riscos da IA e que irá propor a criação de um grupo de peritos internacionais, inspirado no modelo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), para publicar um relatório sobre o estado da ciência em matéria de IA.
O primeiro-ministro também defendeu o convite da China para o evento, 💥️sublinhando que não pode haver "uma estratégia séria para a IA sem, pelo menos, tentar envolver todas as grandes potências mundiais".
A vice-presidente, 💥️Kamala Harris, vai representar os Estados Unidos na cimeira, onde fará um discurso sobre a abordagem da administração democrata à inteligência artificial.
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