Camboja declara 22 conselheiros da Meta como & persona non grata& - Internet Tek

O Camboja declarou 'persona non grata' os 22 membros do conselho de supervisão da Meta, empresa-mãe da rede social Facebook, depois de a plataforma ter recomendado a suspensão da conta do primeiro-ministro, Hun Sem. Camboja declara 22 conselheiros da Meta como 'persona non grata'

💥️A medida de Phnom Penh, anunciada na terça-feira, foi tomada, na sequência de uma recomendação do conselho de supervisão da Meta para a suspensão das contas de Hun Sen no Facebook e na rede social Instagram por seis meses. Estas são vinculativas e neste caso a suspensão deve-se a um vídeo, datado de janeiro, e no qual o líder cambojano ameaçava bater nos opositores.

Hun Sen, que era um utilizador prolífico do Facebook,  deixou de utilizar a plataforma e, aparentemente, desativou a conta.

💥️A decisão ocorre a poucas semanas das eleições gerais de 23 de julho, para as autoridades cambojanas recusaram o registo do Partido Luz das Velas, principal oposição de Hun Sen. Algumas horas mais tarde, a Meta declarou que iria cumprir a decisão de retirar o vídeo.

💥️O Ministério dos Negócios Estrangeiros cambojano qualificou a decisão de "natureza política" e, na terça-feira, acusou o Conselho de interferir nos assuntos internos do Camboja.

"Pretende interferir com a liberdade de imprensa dos cidadãos cambojanos e com o direito de receberem informações credíveis de um líder que apoiam e admiram", afirmou, em comunicado.

💥️O Ministério declarou então 'persona non grata' os 22 membros do conselho de supervisão do Meta, proibidos de entrar no Camboja.

Num post publicado na plataforma Telegram, 💥️Hun Sen afirmou que os membros do conselho "não poderão entrar no Camboja para sempre" devido à "interferência política nos assuntos internos do Camboja".

A antiga primeira-ministra dinamarquesa Helle Thorning-Schmidt e o prémio Nobel Tawakkol Karman integram o conselho de supervisão da Meta.

💥️No poder há 38 anos, Hun Sen é um dos líderes mais antigos do mundo e planeia entregar as rédeas do poder ao filho mais velho, Hun Manet, quando se reformar.

Organizações de defesa dos direitos humanos acusaram Hun Sen de utilizar o sistema judicial para esmagar toda a oposição, tendo dezenas de opositores sido presos desde que chegou ao poder.

💥️Nas últimas eleições, em 2018, o partido do primeiro-ministro ganhou todos os lugares, uma vez que um tribunal tinha ordenado a dissolução do Partido de Resgate Nacional do Camboja (CNRP), ilegalizado em 2017.

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