Juno passa mais perto da ardente Io e aproveita para espreitar o gigante gasoso Júpiter - Multimédia Tek

Em três anos de missão, a sonda Juno da NASA já percorreu mais de 820 milhões de quilómetros, que envolveram “encontros próximos” com três das quatro maiores luas de Júpiter. Juno passa mais perto da ardente Io e aproveita para espreitar o gigante gasoso Júpiter Io NASA/JPL-Caltech/SwRI/MSSS

A sonda 💥️Juno vai fazer uma aproximação recorde à lua Io de Júpiter, passando a 35.500 quilómetros daquele que é conhecido como o corpo mais vulcanicamente ativo do sistema solar e logo de seguida pelo próprio gigante gasoso.

No seu terceiro ano de missão, 💥️a nave movida a energia solar também explorará o sistema de anéis onde residem algumas das luas internas do planeta. Durante o seu tempo de atividade, já percorreu mais de 820 milhões de quilómetros, que envolveram “encontros próximos” com mais duas das quatro maiores luas de Júpiter: os mundos gelados Europa e Ganimedes, além da ardente Io.

Ligeiramente maior que a Lua da Terra, 💥️Io é “um mundo em constante tormento”, refere a NASA. 💥️A gravidade de Júpiter e de outras grandes luas do planeta deformam-na continuamente, levando à criação de lava e às consequentes erupções dos seus muitos vulcões.

Embora Juno tenha sido projetada para estudar Júpiter, 💥️os seus muitos sensores acabaram por fornecer dados sobre as luas do planeta. Juntamente com o gerador de imagens de luz visível JunoCam, instrumentos como o JIRAM (Jovian InfraRed Auroral Mapper), SRU (Stellar Reference Unit) e MWR (Microwave Radiometer) vão analisar os vulcões de Io e como as erupções vulcânicas interagem com a poderosa magnetosfera e auroras do gigante gasoso.

Lançada em 2011, 💥️Juno chegou a ter o seu o fim  marcado para o verão de 2023, que seria concretizado num mergulho na vasta atmosfera de Júpiter, com “morte assistida”, para o derradeiro objetivo de recolher o máximo de dados possível, antes das elevadas pressões destruírem a nave. Só que a NASA mudou de ideias.

A agência espacial decidiu 💥️prolongar a missão da sonda até setembro de 2025, atribuindo-lhe novas “áreas” para explorar. Juno ficou de alargar a sua capacidade de observação a todo o sistema joviano, ou seja, planeta, anéis e luas, nomeadamente com “espreitadelas” às intrigantes Ganimedes, Europa e Io.

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A sonda 💥️orbita Júpiter desde o dia 4 de julho de 2016, com o primeiro sobrevoo científico a ocorrer 53 dias depois. Manteve essa órbita até ao sobrevoo próximo do satélite Ganimedes, a 7 de junho de, que reduziu o período orbital para 43 dias. A reaproximação, a 29 de setembro de 2022 com outra lua - Europa - reduziu o período orbital para 38 dias. A sonda foi então enviada para Io, com o💥️s próximos dois sobrevoos, de 16 de maio e 31 de julho, a levarem a um 💥️período orbital fixo de 32 dias.

Nos futuros sobrevoos de julho e outubro, 💥️Juno vai aproximar-se ainda mais de Io, até que em dezembro e fevereiro do próximo ano voará a uma distância de apenas 1.500 km da superfície, prevendo-se que possa mostrar a atividade vulcânica da ardente lua de Júpiter em todo o seu esplendor.

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