Professores apoiam desmaterialização das provas externas. Mas não “de um dia para o o
A Associação Nacional de Professores de Informática (Anpri) recebeu a indicação de que as escolas receberam as instruções para a instalação da Aplicação da Realização de Provas e Produção de Credenciais. 💥️As provas em suporte digital começam no próximo dia de maio, mas as escolas afirmam que receberam as respetivas instruções de procedimentos, que foram publicadas na última quinta-feira, dia 11, às 18h38, depois do horário letivo das escolas, na página do Júri Nacional Exames.
As escolas queixam-se que apenas têm dois dias úteis para instalarem os processos. 💥️Segundo a Anpri, os professores são a favor da desmaterialização das Provas Externas, mas que o prazo é demasiado curto para colocar o programa a funcionar. “Nunca, durante o ano letivo, nas diversas reuniões e sessões, as escolas foram informadas da necessidade de instalar uma aplicação nos computadores. Mas, surpreendam-se, recebem essas indicações a dois úteis do início das provas”.
Nas instruções lê-se que por questões de segurança e equidade entre os alunos é necessário instalar uma aplicação em todos os equipamentos utilizados pelos alunos, tanto online como offline. 💥️Lê-se ainda no manual que é fundamental que sejam realizados testes com o máximo de alunos, utilizando as tarefas de ambientação.
As 💥️escolas queixam-se da falta de técnicos de informática, deixando a pergunta “quem é que vai fazer este serviço nas escolas?”. A resposta é imediata, os próprios professores de informática, lê-se no comunicado, entre outros colegas com conhecimento digital.
Instalar e testar a aplicação aos alunos de uma escola, com seis turmas com uma média de 25 alunos, somam-se 150 alunos. Mas uma vez que as provas estão previstas para os estudantes do 2º, 5º e 8º ano, são cerca de 450 alunos e respetivos computadores.💥️ “Com a realização das provas nos computadores cedidos aos alunos por comodato, então serão 450 instalações e verificações, sendo que a maioria dos computadores, estão em casa dos respetivos alunos”.
O problema estende-se com a realização das provas offline e isso obriga a criar um servidor local. Mais uma vez, os docentes perguntam quem é que o vai criar. A 💥️Anpri refere que o plano de transição digital nas escolas tem sido “levado às costas pelos mesmos de sempre, os professores de informática, que estão exaustos, sem o tempo adequado para tratar de todos estes processos, que têm vindo a aumentar nos últimos anos”. Afirma que já contou com indicações tardias, mas que este caso “é demais”.
Afirma ainda que se trata de uma falta de respeito, pelo tempo previsto e questionam se os professores foram dispensados das aulas para o fazer. Acrescenta que este plano de 💥️transição digital “trouxe para a escolas mais planos e planinhos, relatórios e preenchimento de plataformas, mais cargos e ainda, vem aí a coordenação dos Centro Tecnológicos Especializados e a Coordenação dos Laboratórios de Educação Digital, mas horas no crédito de escola são as mesmas”.
💥️Apesar da queixa dos prazos, os professores reforçam que não contra o processo de desmaterialização da avaliação externa, referindo que o projeto até foi planeado para ser implementado de forma gradual, mas a entrega do equipamento às escolas não foi feita dentro dos prazos previstos, afetando este processo. E com isso, pedem o adiamento por mais um ano letivo.
Nota de redação: O ysoke TEK tentou contactar a Anpri para mais esclarecimentos, mas até ao fecho da notícia ainda não foi possível.
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