Nave Voyager 2 tem quase 46 anos e vai continuar a navegar no espaço por mais três - Multimédia

A “velhinha” Voyager 2 está no espaço há 45 anos e a NASA acaba de arranjar forma de a manter ativa por mais alguns, isto apesar da nave espacial andar a mais de 19 mil milhões de quilómetros da Terra. Nave Voyager 2 tem quase 46 anos e vai continuar a navegar no espaço por mais três Voyager

A NASA anunciou que 💥️prolongou a vida útil da Voyager 2 e vai manter os seus instrumentos científicos ligados por mais alguns anos, face ao que foi definido anteriormente. Lançada em 1977, com umas semanas de diferença da sua gémea Voyager 1, 💥️a nave espacial tem agora a “reforma” que devia acontecer este ano adiada para 2026.

Ambas as sondas são 💥️alimentadas por geradores termoelétricos de radioisótopos que convertem o calor do plutónio em decomposição em eletricidade. À medida que essa fonte de energia se tornou mais fraca, foram sendo desligados instrumentos não essenciais, como as câmaras e aquecedores, para economizar energia.

Mesmo com a nave a mais de 19 mil milhões de quilómetros da Terra, no espaço interestelar, 💥️a equipa da NASA acabou por conseguir com que a Voyager 2 usasse uma pequena reserva de energia, guardada como parte de um mecanismo de segurança projetado para atuar em caso de mau funcionamento devido a variações de tensão.

“As variações de tensão representam um risco, mas é um risco baixo, e 💥️esta alternativa oferece uma grande compensação por poder manter os instrumentos científicos a funcionarem por mais tempo”, refere Suzanne Dodd, diretora de projeto da Voyager no JPL, em comunicado de imprensa.

“Estamos a monitorizar a nave há algumas semanas e parece que a nova abordagem está a funcionar”.

Se continuar a correr bem, 💥️a técnica também pode vir a ser aplicada à Voyager 1, embora  a sonda não esteja a consumir tanta energia como a Voyager 2, pois um dos seus cinco instrumentos científicos parou de funcionar logo após o lançamento. A decisão de poupança extra s💥️ó vai ser tomada no próximo ano.

💥️Clique para ver as imagens em pormenor

O ambicioso programa espacial da NASA começou no verão de 1977, primeiro com o 💥️lançamento da sondac, a 20 de agosto, e, duas semanas depois, do da “gémea” Voyager 1, a 5 de setembro, aquele que é o objeto espacial criado pelo homem que mais distante ficou da Terra.

💥️Veja o vídeo de lançamento da Voyager 2 

As duas Voyager foram enviadas com a principal 💥️missão de estudar de perto os quatro gigantes gasosos que orbitam o Sol, além do Cinturão de Asteroides: Júpiter, Saturno, Urano e Neptuno.

Originalmente, 💥️foram construídas para durarem cerca de apenas cinco anos e para recolherem só informação sobre Júpiter e Saturno, pois seria demasiado dispendioso prepará-las para visitarem também Urano e Neptuno. Surpreendentemente, 💥️as duas sondas acabaram por durar (muito) mais do que o esperado e conseguiram fazer “o pleno” dos gigantes gasosos.

Embora permaneçam na vanguarda da exploração espacial, 💥️as sondas gémeas são autênticas “cápsulas do tempo” da sua época: têm cerca de três milhões de vezes menos memória do que um telemóvel atual e transmitem dados cerca de 38.000 vezes mais devagar do que uma ligação de internet 5G.

São igualmente conhecidas por carregarem, cada uma, 💥️um disco de cobre coberto de ouro de 30 centímetros de diâmetro onde está registada informação sobre a vida na Terra. Entre os dados integrados estão fotografias, sons ambiente, músicas e saudações em 55 línguas diferentes - incluindo uma em português.

Outro feito que ninguém lhes tira é serem, até agora, 💥️as únicas sondas 💥️a operarem 💥️fora da heliosfera, a bolha protetora de partículas criada pelo campo magnético do Sol onde residem os planetas, 💥️explorando o oceano galáctico do espaço interestelar.

Os investigadores que integram a equipa, alguns deles mais jovens que as duas naves espaciais distantes, estão a combinar as observações das Voyager com dados de missões mais recentes 💥️para obterem uma imagem mais completa do nosso Sol e de como a heliosfera interage com o espaço interestelar.

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