O que é smart TV? Saiba o que muda entre os sistemas para não cair em ciladas

Smart TVs são aparelhos que rodam sistemas operacionais capazes de se conectar à Internet e permitir a instalação de apps que expandem as funcionalidades do televisor. No mercado brasileiro, o consumidor tem, entre as opções de sistemas, o Tizen, da Samsung, e o webOS, da LG, além do Android TV, usado em produtos da TCL, Sony e Panasonic, e do RokuOS, adotado pela AOC. É possível encontrar, ainda, smart TVs que rodam sistemas operacionais genéricos que, muito mais simples, podem deixar você na mão em termos de apps ou recursos.

Mas é importante saber que nem toda smart TV tem sistemas tão confiáveis. Alguns modelos mais baratos de televisores, de varias marcas, trazem softwares mais genéricos. Entre os mais famosos estão o Ginga e o Opera TV. O segundo chega a ser tão simples que na verdade consiste mais em uma loja de apps do que em um sistema.

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Abaixo, o 💥️TechTudo preparou uma lista com características gerais dos sistemas operacionais de smart TVs disponíveis no Brasil, para que você tenha uma ideia das similaridades e diferenças entre cada proposta.

Seis especificações de smart TVs que nem todo mundo conhece

Sistema operacional do televisor determina nível de recursos e qualidade da experiência de uso — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo 1 de 6 Sistema operacional do televisor determina nível de recursos e qualidade da experiência de uso — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo

Sistema operacional do televisor determina nível de recursos e qualidade da experiência de uso — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo

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Aplicativos pré-instalados

Smart TVs de todas as faixas de preços costumam trazer apps pré-instalados — Foto: Divulgação/SEMP TCL 2 de 6 Smart TVs de todas as faixas de preços costumam trazer apps pré-instalados — Foto: Divulgação/SEMP TCL

Smart TVs de todas as faixas de preços costumam trazer apps pré-instalados — Foto: Divulgação/SEMP TCL

Sistemas operacionais de todos os tipos para TVs tendem a vir de fábrica com o básico já instalado no televisor. O fabricante sabe que você provavelmente quer uma smart TV para curtir Netflix ou Globoplay, e a presença desses e outros apps instalados no aparelho refletem essa realidade.

Em casos específicos, televisores de entrada podem não ter um ou outro recurso e, nesses casos, se não houver loja de apps, o consumidor pode não ter acesso nativo ao aplicativo ou serviço em questão. Para essas situações, o uso de dongles, como o Chromecast, ou media centers acaba contornando a limitação - o que é bem negativo, já que uma smart TV não deveria precisar disso. Por isso, e bom ficar de olho antes de comprar.

Loja de apps

Variedade de aplicativos é determinada pelo sistema operacional: plataformas mais completas garantem mais conteúdo — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo 3 de 6 Variedade de aplicativos é determinada pelo sistema operacional: plataformas mais completas garantem mais conteúdo — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo

Variedade de aplicativos é determinada pelo sistema operacional: plataformas mais completas garantem mais conteúdo — Foto: Yuri Hildebrand/TechTudo

Tanto Tizen, webOS, Android TV e RokuOS oferecem basicamente a mesma experiência de uso. As plataformas são bem completas e robustas e garantem uma boa variedade de aplicações para que o usuário instale no televisor. Entre as opções estão desde apps de streaming e redes sociais até software para criar um servidor de mídia doméstico ou rodar games e emuladores de consoles antigos.

Do ponto de vista de conteúdo, o Android TV talvez leve vantagem. A plataforma usa a mesma loja Play Store dos celulares, algo que garante um volume enorme de apps e games, além de acesso a catálogos de filmes e séries que você pode alugar e comprar diretamente na sua conta do Google. As demais opções, como o webOS da LG, também oferece uma boa gama de opções, mas não no volume e variedade do Google.

Sistemas operacionais genéricos usados em televisores mais simples podem ter lojas mais limitadas em escopo, com uma variedade de aplicações menor. Há também plataformas ainda mais engessadas que sequer dão acesso a uma loja de apps, o que significa que o televisor está condenado a só oferecer os apps que vieram instalados de fábrica.

Configurações

Facilidade de navegação e nível de recursos são fatores relacionados com a qualidade do sistema operacional — Foto: Marvin Costa/TechTudo 4 de 6 Facilidade de navegação e nível de recursos são fatores relacionados com a qualidade do sistema operacional — Foto: Marvin Costa/TechTudo

Facilidade de navegação e nível de recursos são fatores relacionados com a qualidade do sistema operacional — Foto: Marvin Costa/TechTudo

Além do tipo de conteúdo e serviços que você pode acessar na TV, o sistema operacional determina a qualidade geral da sua experiência de uso. O nível de recursos que o televisor oferece e as formas pelas quais você interage com eles, como agilidade e facilidade de navegar pelos menus, são também virtudes do sistema operacional.

O RokuOS, por exemplo, permite que o usuário controle o sistema operacional do televisor por meio de um app no celular, o que pode ser mais prático para quem não curte navegar as telas com o controle remoto.

Smart TV: o que você precisa saber para comprar um aparelho novo

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