Relembre as maiores polêmicas da Internet em 2023
Diversos aplicativos e serviços famosos estiveram envolvidos em polêmicas durante o ano de 2023. Entre as que mais repercutiram, está um bug no Facebook que exibia fotos de sexo explícito nas miniaturas de links, a denúncia de que o Twitter possuía um algoritmo racista e a descoberta de um bot que criava nudes falsos de mulheres e enviava pelo Telegram. A pandemia também foi tema de algumas polêmicas na Internet, como a criação de filtros para Instagram que “brincavam” com o coronavírus, e o site de traição que teve aumento no número de inscritos durante a quarentena.
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Além disso, o Facebook também foi alvo dos holofotes quando grandes empresas cancelaram seus anúncios na rede social pedindo providências sobre discurso de ódio dentro da plataforma, e quando recebeu dois processos pela compra do Instagram e do WhatsApp. Confira, a seguir, as maiores polêmicas da Internet em 2023.
1 de 7 Veja polêmicas que repercutiram na Internet em 2023 — Foto: Divulgação/UnsplashVeja polêmicas que repercutiram na Internet em 2023 — Foto: Divulgação/Unsplash
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1. Bug no Facebook mostrou sexo explícito
No mês de agosto, o Facebook virou notícia por exibir fotos de sexo explícito nas miniaturas que acompanhavam links no feed dos usuários. O bug fez com que as imagens fossem exibidas em publicações de sites legítimos, incluindo posts renomados veículos de imprensa e também em anúncios. Entretanto, ao clicar no link, o usuário era direcionado para a página correta, e não a um site adulto. Em nota, o Facebook reconheceu a falha e corrigiu o problema.
2 de 7 Bug no Facebook mostrou foto pornô em miniatura de links — Foto: ReproduçãoBug no Facebook mostrou foto pornô em miniatura de links — Foto: Reprodução
2. Filtros de coronavírus no Instagram
Ainda no início da pandemia, no mês de março, alguns usuários criaram filtros no Instagram que "brincavam" com o coronavírus. Os efeitos utilizavam a tecnologia de realidade aumentada para aplicar máscaras no rosto dos usuários, colocar moléculas infecciosas no ambiente ao redor das pessoas ou exibir um jogo que definia se a pessoa ia morrer ou não de Covid-19.
3 de 7 Filtros brincam com pandemia do coronavírus e geram revolta no Instagram — Foto: Reprodução/InstagramFiltros brincam com pandemia do coronavírus e geram revolta no Instagram — Foto: Reprodução/Instagram
Diante da gravidade da situação, os filtros foram extremamente criticados por usuários de todo o mundo, que publicaram seu repúdio também nas redes sociais. Na época, o Facebook anunciou que removeu os filtros citados e passou a divulgar medidas informativas baseadas em fatos científicos sobre o vírus no Instagram.
3. Deepfake 'tirando a roupa' de mulheres no Telegram
A tecnologia deepfake ganhou notoriedade em 2023 por conta de vídeos engraçados envolvendo famosos e políticos, mas a técnica também foi usada para a prática de crimes. Em outubro, um bot hospedado no Telegram permitia fazer montagens e criar fotos de qualquer pessoa nua, tirando suas roupas das fotografias por meio do uso da tecnologia. Mais de 100 mil nudes fakes foram criados pela plataforma, e todas as vítimas eram mulheres.
4 de 7 Funcionamento do bot que gera nudes falsos no Telegram — Foto: Divulgação/Sensity.Montagem Raquel FreireFuncionamento do bot que gera nudes falsos no Telegram — Foto: Divulgação/Sensity.Montagem Raquel Freire
O esquema funcionava assim: o usuário enviava uma fotografia da vítima com roupas para o robô, que atendia em uma janela de conversa comum no Telegram. Em alguns minutos, o programa devolvia a mesma foto, mas com a pessoa sem roupas. O sistema usava aprendizagem profunda para prever como seria o corpo da mulher e então criar imagens realistas de suas partes íntimas. Procurado pelo 💥️TechTudo e por vários veículos de imprensa nacionais e internacionais, o Telegram não se pronunciou sobre o caso.
4. Site de traição fez sucesso na quarentena
O site de traição Ashley Madison conquistou grande número de novos usuários em 2023, especialmente após o início da quarentena provocada pela pandemia do coronavírus. Um dos países com maior índice de adesão foi o Brasil. Segundo um executivo da companhia, possíveis conflitos causados pelo isolamento podem ter influenciado a infidelidade das pessoas.
5 de 7 O site pode ser acessado por meio de diversas plataformas — Foto: Divulgação/ Ashley MadisonO site pode ser acessado por meio de diversas plataformas — Foto: Divulgação/ Ashley Madison
Até o mês de julho, a plataforma, que foi desenvolvida com o objetivo de ajudar pessoas comprometidas a marcarem encontros extraconjugais casuais, recebia 19 mil novos integrantes todos os dias, índice maior do que o esperado pelo site. Os Estados Unidos eram o país com maior número de novos inscritos no site em 2023, até que o Brasil alcançou o topo do ranking em outubro.
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5. Racismo no Twitter
O Twitter foi acusado de racismo por conta da sua ferramenta de corte inteligente de fotos. O recurso, que seleciona automaticamente padrões de destaque em imagens muito grandes para exibi-los nas miniaturas dos tuítes, sempre escolhia pessoas brancas e ignorava pessoas negras, independentemente da situação representada nas fotos. Diversos testes foram feitos pelos usuários com imagens de humanos, animais e até desenhos animados — em todos eles, os rostos negros eram ignorados pelo sistema.
Teste mostra como Twitter destaca pessoa branca em compridas postadas lado a lado — Foto: Reprodução/Twitter
O problema estaria no algoritmo da rede social, que utiliza para cortar as fotos automaticamente. Em comunicado, o Twitter revelou que fez testes de viés no sistema de inteligência artificial e que não encontrou evidências de preconceito. No entanto, a empresa reconheceu a existência do problema diante e se comprometeu a consertá-lo.
6. Falhas de segurança no Zoom
Um dos serviços de videochamada mais utilizados desde o início da pandemia para reuniões de trabalho, estudo ou encontros pessoais, o Zoom também esteve envolto em polêmicas, neste caso sobre a privacidade dos usuários. Em abril, um especialista em segurança digital acessou mais de 15 mil videochamadas gravadas pelos usuários no serviço de nuvem da plataforma, que não possuía proteção.
6 de 7 Zoom apresentou falhas de segurança nas videochamadas — Foto: Paulo Alves/TechTudoZoom apresentou falhas de segurança nas videochamadas — Foto: Paulo Alves/TechTudo
Outro episódio mostrou que pessoas não autorizadas conseguiam entrar em reuniões particulares, com liberdade para compartilhar pornografia e distribuir malwares nos computadores dos participantes — foi por este motivo que o Zoom criou o recurso de “sala de espera”, para que o anfitrião pudesse autorizar ou bloquear o acesso de qualquer pessoa nas videoconferências.
O Zoom também teria compartilhado indevidamente dados pessoais de usuários do aplicativo para iPhone (iOS) com o Facebook, e também possuía uma brecha que permitia que criminosos sequestrassem o microfone e a webcam de computadores com macOS. A empresa se comprometeu a corrigir todos os problemas.
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